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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Nos seus estertores, PT delira, vê inimigos em todo canto e faz cartilha para instruir seus “tontons macoutes” — ou maCUTs

Em vez de atacar o MP, os petistas deveriam é erguer uma estátua para Rodrigo Janot, o principal agente do “Fica Dilma”

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h08 - Publicado em 11 nov 2015, 07h17

A Folha informa que o PT lança nesta quarta uma cartilha em que lista seus inimigos. Bem, nós já sabemos quais são os seus amigos, não é mesmo? O partido pensa, por exemplo, em fazer um desagravo ao patriota João Vaccari Neto.

Os alvos são o juiz Sergio Moro, o ministro Gilmar Mendes (STF), alguns procuradores da República e, ora vejam, a “imprensa monopolizada” — ainda preciso saber de que monopólio falam esses valentes.

Agora que começou o seu caminho rumo ao fim, que nem está tão distante, o PT precisa excitar a cachorrada, para que esta sinta o cheirinho de sangue e ainda tente morder o calcanhar dos inimigos.

Eu mesmo, e não é segredo para ninguém, tenho reservas à atuação de Sergio Moro — ele não é Deus (porque ninguém é) — e a certa vocação messiânica deste ou daquele procuradores. Mas eu não sou investigado nem estou tendo meus interesses contrariados. Também não fui flagrado metendo a mão em alguns bilhões de dinheiro público. As minhas reservas são de natureza técnica — e já faz tempo! — e dizem respeito ao que considero abuso no caso das prisões preventivas.

O PT faz a crítica de quem quer a impunidade. Lembra, por exemplo, que Moro assessorou a ministra Rosa Weber, do STF, no caso do mensalão. Bem, e daí? Isso, por si, depõe contra ele? A ministra não esteve entre as mais duras naquele caso. E qual é o problema com Mendes? O PT está infeliz porque o ministro iniciou a divergência que reabriu a investigação sobre as contas do partido? O placar no TSE foi de 5 a 2 a favor da reabertura.

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O PT deveria é erguer uma estátua para Rodrigo Janot, procurador-geral da República, que fez de Eduardo Cunha o inimigo número um da República — por nada que Cunha não tenha feito, é verdade, mas é evidente que ele não é o chefe do petrolão, como fica parecendo às vezes.

Ao fazê-lo, Janot retirou das costas do governo federal — no caso, das de Lula e Dilma — a responsabilidade pela sem-vergonhice. O procurador-geral é a personagem principal do “Fica Dilma”.

A cartilha elaborada pelo partido é parte da estratégia para, posando de vítima, poder atacar abaixo da linha da cintura.

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