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Reinaldo Azevedo

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Mais um proselitismo na novela das nove em dia infeliz. Ou: uma sugestão à Globo

Eu estava assistindo ao Jornal Nacional, como faço todos os dias, e a TV ficou ligada. Ai começou a novela Insensato Coração, de Gilberto Braga, que já foi um craque, antes de se entregar ao proselitismo e fazer de sua obra mero instrumento do didatismo mais bocó. Outro dia brinquei aqui que, às vezes, seu […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h25 - Publicado em 6 jul 2011, 22h29

Eu estava assistindo ao Jornal Nacional, como faço todos os dias, e a TV ficou ligada. Ai começou a novela Insensato Coração, de Gilberto Braga, que já foi um craque, antes de se entregar ao proselitismo e fazer de sua obra mero instrumento do didatismo mais bocó. Outro dia brinquei aqui que, às vezes, seu texto parece a versão de Carcará da década de 60, cantada por Bethania: num dado momento, a música parava, e entravam dados sobre o êxodo nordestino. A música, afinal, era um instrumento da educação política, né?  Credo!!! No caso de Braga, a novela é um instrumento da educação homoafetiva. Volta e meia, surgem dados sobre gays espancados, sobre gays mortos, sobre a estupidez dos que se opõem à causa. Ok! É terrível. Há forças importantes mobilizadas contra a violência. Uma vez, vá lá; duas, ok. Dez já torram a paciência. Mas escrevo este post por outra razão.

No dia da queda do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, um personagem fala que o Brasil mudou; que agora corrupto vai pra cadeia. “Mudou e vai mudar mais ainda”, assegurava o rapazola. Alguém dirá: “E está certo! Afinal, o ministro caiu”. Heeeinnn? Por causa do trabalho da imprensa — e o mesmo se diga sobre a queda de Palocci. Não, senhor Gilberto Braga, não mudou tanto assim, e seria interessante que o folhetim das nove não se entregasse a mais esse proselitismo, numa exaltação liofilizada e dramatizada da era petista.

A Globo deveria passar uma orientação a seus autores: pode fazer merchandising social e até político (não-partidário), mas só quando a causa ajuda a personagem, jamais quando a personagem ajuda a causa. Se não for assim, é melhor o telespectador buscar um partido político, uma ONG, seu conselheiro espiritual…

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