Lula no Roda Viva 1 – Ele defende o terrorismo do PT com o mesmo argumento de Tereza Cruvinel, que está presente
Paulo Markun perguntou a Lula se o terrorismo eleitoral que se fez contra o PT em 1989 é diferente do terrorismo que o PT faz hoje contra o PSDB ao dizer que Alckmin vai privatizar a Petrobras e o Banco do Brasil se eleito. Sabem o que o Apedeuta respondeu? Que é, sim. Porque disse […]
E fez um catilinária contra as privatizações. O jornalista Cristiano Romero perguntou se o Estado teria condições de investir, desde 1998, o que se investiu na telefonia. Ele não respondeu. Fez a defesa, por incrível que pareça, do antigo sistema da Telebrás. E ainda filosofou: “O telefone era caro? Era. Mas o dono da linha era acionista da empresa”. Santo Deus! O telefone hoje, entre fixo e celular, está praticamente universalizado. Antes, era um privilégio declarado no Imposto de Renda. Alexandre Machado indagou como ele faria para investir se o país precisa cortar gastos. E ele não teve dúvida. Disse que, sempre que precisou de dinheiro, nunca pensou em vender a geladeira, mas decidiu trabalhar mais. Rá, rá, rá. Lula trabalhar? É isso aí: a satanização das privatizações terminou no exemplo da geladeira.
Destruição da história
Lula, que não homologou a Constituição de 1988 porque dizia que ela contrariava os interesses dos trabalhadores e que lutou contra as reformas no governo FHC, disse que Dr. Ulysses Guimarães “se machucou” porque disse que a Constituinte era a solução dos nossos problemas, quando ela era “apenas o começo dos nossos problemas”. Parecia que ele, Lula, era defensor de um texto mais aberto, mais liberal, do que aquele que foi aprovado.
Cristiano Romero quis saber por que a reforma da Previdência não está no programa do governo Lula. Ora, porque “a reforma está sendo feita agora”, segundo o Babalorixá. Um exemplo de mudança? A contratação de quase 3 mil peritos… O jornalista fez uma pergunta sobre o rombo do sistema, e Lula trata de dinheiro de pinga. Em suma, ele não sabe o que fazer com a Previdência.
PS: Não há como deixar de observar que Lula, para defender o “seu” terrorismo, usou, sem tirar nem pôr, rigorosamente, o argumento de Tereza Cruvinel em seu artigo de hoje no Globo.