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LULA NEWS – ”Jornalismo ficou refém da área administrativa”

Por Roberta Pennafort, no Estadão: Nove dias depois de pedir demissão do cargo de diretor-geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Orlando Senna diz acreditar que sua saída já esteja gerando resultados positivos. Um de seus idealizadores da EBC, Senna saiu queixando-se do engessamento de sua estrutura.”Minha intenção não era prejudicar. Imagina, estou nisso há […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 19h18 - Publicado em 28 jun 2008, 06h51

Por Roberta Pennafort, no Estadão:

Nove dias depois de pedir demissão do cargo de diretor-geral da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), Orlando Senna diz acreditar que sua saída já esteja gerando resultados positivos. Um de seus idealizadores da EBC, Senna saiu queixando-se do engessamento de sua estrutura.”Minha intenção não era prejudicar. Imagina, estou nisso há seis anos. Seria um contra-senso absoluto”, afirma o cineasta, nesta entrevista ao Estado.
O que o sr. quer dizer quando fala do engessamento da EBC?
Estou falando de dificuldades de operação, de problemas inerentes à natureza da EBC, que é uma empresa pública dependente. A EBC começou como não-dependente, mas logo foi mudada a figura jurídica. No dia-a-dia, nos demos conta de que o formato não é adequado a essa atividade, que é dinâmica. Essa inadequação empresarial gera problemas na forma de gestão.
Qual foi a gota d?água?
Os motivos que me impeliram a tomar essa atitude foram dois: um é que a direção-geral tem muito pouco poder de decisão. Uma função que deve cuidar da prática, do chão de fábrica da EBC, não tinha mobilidade para isso. Não estou culpando ninguém. Não é a Tereza (Cruvinel, diretora-presidente). Se não fosse ela, seria outra pessoa. A outra razão foi também chamar a atenção, tentar causar um pequeno choque elétrico, não só na empresa, mas no setor.
Como foram os primeiros meses da TV pública?
O que aconteceu é algo que não pode acontecer numa empresa de televisão: as áreas de programação, conteúdo e jornalismo ficaram reféns da área administrativa e financeira. Os diretores setoriais e gerentes não têm autonomia para cumprir suas missões. Os estatutos têm de ser mudados, porque concentram um porcentual inimaginável de poder decisório apenas na presidência.

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