Livros a mancheias

Há uns e outros entrando na fila para levar um chute no traseiro. Provocam para ver se têm o nomezinho citado aqui, ganhando, assim, um pouco de audiência — especialmente agora que a petralhada já encontrou o ambiente em que se sente à vontade: o blog de Luis Nassif — são viciados em cadaverina. Mas, como sempre, eu decido a hora de cravar o pé no traseiro do sujeito.

Entendo os motivos. O livro O País dos Petralhas deixa muita gente ressentida. Saiu de um blog? Não só. Mas também. E tive dificuldades para selecionar os textos, tal o volume. Havia muita coisa. Ora, que outros blogueiros façam o mesmo se acharem quem publique seus escritos (publicação paga não vale). Há o que passar para o papel? Conseguem produzir alguma coisa além da frivolidade, quase sempre espancando a língua portuguesa, agora que não podem mais contar com os revisores que encobriam antes o seu analfabetismo fundamental?

Ponho em papel o que penso porque o que penso é claro, tem direção, gostem ou não. Como não faço embaixadinha pra torcida, não pretendo que cada novo post do meu blog apague o anterior. Um tio meu tinha um boteco no interior. E havia lá uma plaquinha, acho que já contei aqui: “Não inveje o meu sucesso. Trabalhe”. Sim, eu faço clipping neste blog também, como sabem. Mas poderia publicar vários volumes de posts de minha autoria. Não vivo de sombra, água fresca e copia-e-cola.

Façam livros, senhores, livros a mancheias.