Abaixo, fiz uma pequena provocação. É claro que é importante ouvir pessoas e tal. Também é fato que uma cobertura jornalística não pode ser apenas um ouvido sujeito à algaravia. A cobertura tem de ter coluna vertebral. Querem um bom exemplo? O Estadão, até agora, está indo muito bem na cobertura da crise militar. Não […]
Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 22h33 - Publicado em 3 abr 2007, 18h40
Abaixo, fiz uma pequena provocação. É claro que é importante ouvir pessoas e tal. Também é fato que uma cobertura jornalística não pode ser apenas um ouvido sujeito à algaravia. A cobertura tem de ter coluna vertebral. Querem um bom exemplo? O Estadão, até agora, está indo muito bem na cobertura da crise militar. Não sei até onde é decisão editorial ou ocorrência fortuita (não especulo sobre decisões internas, que desconheço; analiso resultado), o fato é que o jornal não está igualando vozes desiguais. O que quero dizer com isso? Parte do princípio, correto, de que a indisciplina militar, numa democracia, é intolerável. Assim, aos escolher as vozes que qualifica editorialmente com mais ou menos espaço, temos no jornal um bom recorte da história destes dias. Quando é que um veículo se perde? Quando um cretino qualquer, a cavaleiro da tese a mais exótica, ignorante nos próprios termos e na análise da história, divide com os sensatos o espaço nobre. Ora, a Constituição reserva um papel à Aeronáutica; o Código Militar diz o que cabe e o que não sabe a um soldado; é incontroverso que as leis que temos, nessa área, são democráticas. Chamo “sensatez” a observância desses quesitos. Assim, uma cobertura jornalística, por mais ampla e plural que seja, tem de apontar para uma direção: nesse caso, a legalidade democrática. Ou o veículo se desmoraliza. Em que democracia do mundo o poder civil estimula a sindicalização de militares, a exemplo do que vinha fazendo a dupla Waldir Pires-Lula havia seis meses? Foi a indagação que me diz há cinco meses, chegando à conclusão abaixo.
VEJA Mercado em Vídeo
O impacto da crise entre Lula e Congresso na reforma tributária e entrevista com Rodrigo Maia
As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta quinta-feira, 25. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entregou o texto da fase de regulamentação da reforma tributária ao Congresso Nacional. O projeto tem cerca de 300 páginas e mais de 500 artigos. Haddad calcula uma alíquota média de 26,5% do Imposto sobre Valor Agregado (IVA), mas disse que isso vai depender do número de exceções que serão aprovadas à regra geral. A transição para o novo sistema pode ter início em 2026. A entrega do projeto acontece em meio a uma crise entre o Executivo e o Legislativo e cobranças públicas do presidente Lula aos seus ministros por uma melhor interlocução com o Congresso. A mineradora Vale publicou seus resultados do primeiro trimestre e obteve lucro líquido de 8,3 bilhões de reais, cifra 13% menor em relação ao mesmo período de 2023. Os Estados Unidos publicam a primeira leitura do resultado do PIB do primeiro trimestre do país. Diego Gimenes entrevista Rodrigo Maia, presidente da Confederação Nacional das Instituições Financeiras (CNF) e ex-presidente da Câmara dos Deputados.
Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 2,00/semana*
ou
Impressa + Digital
Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.
PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis CLIQUE AQUI.