PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Israel pode, sim, vencer desta vez

Por William Kristol, no Estadão:Dizem que o ataque israelense contra o Hamas será uma repetição da tentativa, em 2006, de submeter o Hezbollah no Líbano. E o resultado disso, acrescentam, será muita morte e destruição, nenhuma vitória estratégica para Israel e um revés para todos os que buscam a paz no Oriente Médio. Digo algo […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 21h02 - Publicado em 11 jan 2009, 06h37
Por William Kristol, no Estadão:
Dizem que o ataque israelense contra o Hamas será uma repetição da tentativa, em 2006, de submeter o Hezbollah no Líbano. E o resultado disso, acrescentam, será muita morte e destruição, nenhuma vitória estratégica para Israel e um revés para todos os que buscam a paz no Oriente Médio. Digo algo com alguma inquietação: acho que essa opinião é errada. Israel pode muito bem ter sucesso em Gaza.
Em primeiro lugar, o sul do Líbano é uma área através da qual o Hezbollah podia ser abastecido pela Síria e pelo Irã. Gaza, por outro lado, é uma faixa estreita, limitada com Israel, o mar e o Egito, nenhum deles favorável ao Hamas. Ao separar a região norte do sul de Gaza, Israel basicamente cercou o norte de Gaza e criou uma situação militar muito diferente daquela no Líbano em 2006.
Além disso, a liderança israelense parece ter consciência dos erros políticos, estratégicos e militares que cometeu no Líbano. Não significa que não podem se repetir. Afinal, o mesmo premiê, Ehud Olmert, está no comando. Mas o ministro da Defesa atual, Ehud Barak, é muito diferente do predecessor, o fraco e desqualificado Amir Peretz.
Até agora, o que se pode dizer é que a operação de Gaza foi bem planejada e está sendo metodicamente executada. No Líbano, Israel não conseguiu atingir seus objetivos – recuperar seus dois soldados sequestrados e desarmar o Hezbollah. Agora o governo israelense afirma que a meta é enfraquecer o Hamas, destruir a capacidade do movimento de disparar foguetes contra Israel e assegurar que o Hamas se rearme novamente. São metas que podem ser alcançadas.
E, naturalmente, nem todas as tentativas militares contra o terror fracassam. Basta lembrar a incursão de Israel na Cisjordânia em 2002, quando, sob a liderança de Ariel Sharon, o país conseguiu estraçalhar as redes estabelecidas de terror, com a derrota da segunda intifada. Além disso, o derramamento de sangue de 2002 não prejudicou de maneira duradoura as esperanças de progresso e moderação na Cisjordânia. Afinal, foi Gaza, de onde Israel se retirou em 2005, e não a Cisjordânia, que se tornou o bastião do Hamas.
Assinante lê mais aqui
Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

a partir de 35,60/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.