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Reinaldo Azevedo

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Grã-Bretanha eleva nível de ameaça terrorista

Na VEJA.com. Voltarei ao assunto ainda hoje. O governo britânico elevou de “substancial” a “severo” o grau de ameaça à segurança, o que significa que é “altamente provável” que ocorram atentados, anunciou nesta sexta-feira a ministra do Interior, Theresa May. “Não tenho dúvidas de que o Estado Islâmico tem como alvo todos nós na Europa”, […]

Por Reinaldo Azevedo
Atualizado em 31 jul 2020, 03h11 - Publicado em 29 ago 2014, 16h56

Na VEJA.com. Voltarei ao assunto ainda hoje.
O governo britânico elevou de “substancial” a “severo” o grau de ameaça à segurança, o que significa que é “altamente provável” que ocorram atentados, anunciou nesta sexta-feira a ministra do Interior, Theresa May. “Não tenho dúvidas de que o Estado Islâmico tem como alvo todos nós na Europa”, disse o primeiro-ministro David Cameron em uma coletiva de imprensa após o anúncio de Theresa. “Está ficando claro que há alguns vácuos na segurança e nós precisamos reforçá-la”, acrescentou o premiê, informando também que fará uma declaração ao Parlamento na segunda-feira. A ministra disse que não tem informação sobre nenhum ataque iminente, mas justificou a decisão “pelos acontecimentos na Síria e no Iraque, onde grupos terroristas estão planejando atentados no Ocidente”.

A escala tem cinco graus e o “severo” é o segundo mais alto. A ameaça não era tão alta desde julho de 2011. Theresa May disse que a decisão de aumentar o nível de ameaça foi feita pelo Centro de Análise de Ameaças Terroristas “Enfrentamos uma ameaça real e grave na Grã-Bretanha do terrorismo internacional e eu gostaria de pedir ao público para manter-se vigilante e denunciar qualquer atividade suspeita à polícia”, disse ela.

O comissário Mark Rowley, um dos responsáveis pelo combate ao terrorismo em território britânico, disse que a mudança no nível de ameaça significa que os mecanismos de alerta e monitoramento em todos os serviços da polícia haviam sido elevados: “Isto levará a um reforço da prevenção e preparação. Vamos para aumentar nossas patrulhas e implementar outras medidas de segurança e proteção”, explicou.

A decapitação do jornalista americano James Folley por um integrante com sotaque britânico do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) na semana passada ativou todos os alertas em Londres. “Isso é um veneno, um câncer, o que ocorre no Iraque e na Síria, e existe o risco de que se espalhe a outras partes da comunidade internacional e que afete a todos diretamente”, disse na época o ministro das Relações Exteriores britânico, Philip Hammond. Segundo revelou o jornal The Guardian, o homem que aparece com o rosto coberto no vídeo da decapitação do jornalista nasceu em Londres e é conhecido como John.

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“Temos visto britânicos operando como suicidas, como executores. Infelizmente, eles estão entre alguns dos mais cruéis e ferozes militantes. Infelizmente, isso é apenas parte de sua radicalização”, disse ao jornal Daily Telegraph, Shiraz Maher, do Centro de Estudos da Radicalização do King’s College, em Londres. O homem que assassinou brutalmente o jornalista americano também foi um dos principais negociadores da libertação de onze reféns do EI no início deste ano. Agentes do FBI, do MI5 – o serviço secreto britânico – e da Scotland Yard tentam estabelecer a identidade exata do terrorista.

Cameron expressou em muitas ocasiões sua inquietação pela participação de britânicos nas guerras de Síria e Iraque – acredita-se que há pelo menos 500 cidadãos britânicos entre os jihadistas. Há ainda o temor de que os jihadistas britânicos possam voltar e organizar atentados terroristas na Europa. Na semana passada, o governo britânico retirou os passaportes de 23 moradores da Grã-Bretanha por temer que eles se preparavam para viajar para o Oriente Médio para ingressarem em grupos jihadistas.

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