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Reinaldo Azevedo

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GOVERNO É ATÉ TÍMIDO, NÉ? AFINAL, A FIESP É DIRIGIDA POR UM “SOCIALISTA”

É evidente que, se a participação dos trabalhadores no lucro se transforma num novo imposto, quem vai pagar o pato são os consumidores — e, pois, os próprios trabalhadores. A aprovação de tal proposta seria ruim para todo mundo, menos para aqueles que posassem como pais da idéia. Os empresários, um pouco mais amarrados pelo […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 16h01 - Publicado em 27 jan 2010, 17h33

É evidente que, se a participação dos trabalhadores no lucro se transforma num novo imposto, quem vai pagar o pato são os consumidores — e, pois, os próprios trabalhadores. A aprovação de tal proposta seria ruim para todo mundo, menos para aqueles que posassem como pais da idéia.

Os empresários, um pouco mais amarrados pelo estado, poderiam pensar: “Ah, mas as oposições não permitirão que isso aconteça!” Não?

O que elas poderiam fazer? Ir à televisão para dar uma aula sobre como funciona a economia? Teriam de explicar que não existe almoço grátis? Que alguém sempre paga o —   é irresistível — PRATO? Imaginem um líder oposicionista calcinando o seu patrimônio eleitoral: “Essa proposta do governo é um abgsurdo”… No dia seguinte, Lula aparece ao lado de um desses líderes empresariais que não desgrudam do demiurgo, a falar sobre como o Brasil se transformou numa nova potência…

Se as lideranças empresariais se negam a defender as regras da economia de mercado, que, então, se subordinem aos companheiros de vez. Às vezes, é para ler com a tecla SAP ligada, sou tentado a sugerir a tucanos, democratas e aos membros do PPS que se comportem como os petistas quando na oposição. “Eles” querem distribuir 5% do lucro líquido? As oposições proponham logo 7% e chamem os petistas e afins de “vendidos ao capital”. Assim, todos participariam da pantomima. A política se transformaria num campeonato de generosidades.

Oposições? Não! Quem tem de falar são as lideranças empresariais.

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Uma das vozes que deveriam ser ouvidas é Paulo Skaf, presidente da Fiesp. Deve estar contente com a proposta e até considerá-la tímida: grande líder empresarial (sem empresa, diga-se), é um recém-convertido ao socialismo, né? Isso quer dizer que está até à esquerda de Lupi, o pedetista que é ministro do Trabalho.

Oposições? Eu não moveria uma palha!

Se o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo pode ser um sem-empresa “socialista”, não será um líder oposicionista a lembrar o que é economia de mercado.

Skaf, a esta hora, deve estar cuidando de sua candidatura ao Senado, ao governo do Estado ou, sei lá, a Leporello de Ciro Gomes…

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