Gabrielli diz que era “impossível” detectar desvios na Petrobras
Por Gabriel Castro, na VEJA.com: Em depoimento à CPI da Petrobras, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli afirmou nesta quinta-feira que não era possível detectar o esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato. Ele justificou que isso era “impossível” pelo grande volume de recursos movimentados em contratos da estatal e pela forma de […]
Por Gabriel Castro, na VEJA.com:
Em depoimento à CPI da Petrobras, o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli afirmou nesta quinta-feira que não era possível detectar o esquema de corrupção desvendado pela Operação Lava Jato. Ele justificou que isso era “impossível” pelo grande volume de recursos movimentados em contratos da estatal e pela forma de ação dos responsáveis diretos pelos desvios.
“É impossível identificar esse tipo de comportamento internamente. Isso é um caso de polícia”, afirmou aos parlamentares. Gabrielli é o segundo depoente convocado pela CPI para falar sobre o petrolão. O primeiro foi o ex-gerente de Serviços Pedro Barusco, que falou aos parlamentares na terça-feira. Além deles, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, foi ouvido nesta quinta-feira porque se voluntariou a comparecer.
Quando o relator Luiz Sérgio (PT-RJ) perguntou sobre as indicações políticas para diretorias da Petrobras, Gabrielli foi evasivo: disse apenas que o governo tem seus “próprios critérios”. O depoimento de Gabrielli, que presidiu a Petrobras entre 2005 e 2012, começou por volta das 14h30 e segue em andamento.