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Reinaldo Azevedo

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Fiesp e os juros: “No dia em que IBGE informa crescimento de 6% no primeiro semestre, BC insiste no erro”

Na Folha:As associação ligadas à indústria criticaram a decisão do Copom (Comitê de Política Econômica do Banco Central) de elevar pela quarta vez seguida a taxa básica de juros neste ano, que subiu de 13% ao ano para 13,75% ao ano.O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, disse que “o aumento […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 19h00 - Publicado em 10 set 2008, 22h31
Na Folha:
As associação ligadas à indústria criticaram a decisão do Copom (Comitê de Política Econômica do Banco Central) de elevar pela quarta vez seguida a taxa básica de juros neste ano, que subiu de 13% ao ano para 13,75% ao ano.
O presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Armando Monteiro Neto, disse que “o aumento é excessivo, impõe custos desnecessários ao conjunto da sociedade e confirma que o governo precisa aprofundar o ajuste fiscal”.
“Um corte vigoroso nos gastos públicos reduziria a pressão sobre a demanda e recolocaria a inflação dentro da meta fixada pelo governo”, afirmou Monteiro Neto. “O Brasil precisa ter uma política fiscal de melhor qualidade para aliviar o aperto monetário.”
Ele lembrou que a queda nas cotações internacionais das commodities e a conseqüente redução dos preços dos alimentos mostram que as pressões inflacionárias dos últimos meses foram provocadas por fatores externos. “Considerando que os efeitos do aumento de juros na economia real ainda não se materializaram por completo e que as expectativas apontam para a queda da inflação, havia espaço para a redução dos juros, sem comprometer o regime de metas de inflação.”
O presidente da CNI acrescentou que a elevação da taxa Selic prejudicará os investimentos e comprometerá o crescimento da economia.
Para a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) a elevação foi um “grave erro”. “No mesmo dia em que o IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] informa crescimento de 6% do PIB no primeiro semestre de 2008 — um ensaio ainda tímido quando olhamos os demais países emergentes —, o Banco Central persiste no erro de comprometer o futuro do Brasil”, afirmou a entidade em nota.
Segundo o IBGE divulgou nesta quarta-feira, a economia brasileira cresceu 6,1% no segundo trimestre de 2008 na comparação com igual período no ano passado. No acumulado do semestre, o incremento do PIB foi de 6% em relação ao período de janeiro a junho de 2007. Em relação ao primeiro trimestre de 2008, o PIB trimestral cresceu 1,6%.
Para a Fiesp, o governo mantém a política de alta de juros — com a argumentação de frear a inflação —, com a inflação já sob controle. “Os preços caíram lá fora, a inflação se acomodou aqui no Brasil e o prejuízo está causado com os juros ainda mais salgados”, reclama.
A entidade reforça a idéia de que o aumento de preços “não se tratava de uma inflação interna, mas sim importada do exterior em razão dos preços das commodities internacionais, particularmente alimentos”.
“De nada adianta falarmos de políticas de desenvolvimento, de resgate da dívida social se, cada vez mais, pelo ralo da dívida interna escoa a fatura perversa de crescentes aumentos de juros. E o pior, sem a menor necessidade”, afirmou em comunicado Paulo Skaf, presidente da Federação e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp/Ciesp).

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