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Fernando Haddad, o mistificador, cancela uma das jornadas do Enem e evidencia uma mentira

É estupendo! Foi Fernando Haddad, ele próprio, quem assinou uma portaria determinando a realização de duas jornadas do Enem neste ano. A primeira estava prevista para abril. Ocorre que, como já está claro, o governo não conseguiu se organizar para realizar nem a jornada única. Devemos a Haddad, este gigante da educação, a consideração de […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 09h43 - Publicado em 20 jan 2012, 21h24

É estupendo!

Foi Fernando Haddad, ele próprio, quem assinou uma portaria determinando a realização de duas jornadas do Enem neste ano. A primeira estava prevista para abril. Ocorre que, como já está claro, o governo não conseguiu se organizar para realizar nem a jornada única. Devemos a Haddad, este gigante da educação, a consideração de que é impossível até mesmo garantir o sigilo da prova.

Depois que vieram a público o baguncismo e a falta de critérios dos avaliadores — 129 estudantes já tiveram a sua pontuação alterada —, o Ministério Público recorreu à Justiça para que todos os estudantes tenham acesso à correção.

Muito bem! Antes mesmo que essa possibilidade existisse, o MEC discutia possibilidade de cancelar a segunda jornada do Enem. Tanto é assim que o ministério, ficou claro hoje, já estava consultando diversas entidades, inclusive privadas, envolvidas com a feitura dos exames. E elas foram unânimes no diagnóstico: a portaria assinada por Haddad não poderia ser cumprida porque o MEC não está preparado para fazer o exame duas vezes por ano.

Para que Aloizio Mercadante não fosse obrigado a “revogar” (ooopppsss!!!) a portaria, Haddad se encarregou de fazê-lo. Só haverá Enem em novembro. Logo, é mentirosa a história de que só tomou essa decisão por causa da possibilidade de a Justiça determinar que todos os estudantes tenham acesso à correção das redações.

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HADDAD TENTOU TRANSFERIR OS FRUTOS DE SUA INCOMPETÊNCIA PARA OMBROS ALHEIOS.

Mas, vocês sabem, o homem que escreveu um livro sobre as virtudes do socialismo soviético pouco antes do sistema desabar é mesmo incorrigível. Ele, como sempre, preferiu fugir dos esclarecimentos e botou a assessoria para explicar a decisão. Mas explicar o quê? Restou uma saída, vamos dizer, literária. O pedido do Ministério Público teria criado um “ambiente de tumulto” que estaria dificultando a realização do segundo exame.

Confrontar Haddad com suas responsabilidades não é uma tarefa nem fácil nem difícil. É só uma tarefa inútil.

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