Eu vou ensinar pro Duda Simões Fantini como se dança o baião…
Duda Simões Fantini é mesmo uma pessoa curiosa. Participa alegremente daquela página vagabunda do Facabook, que incentiva o linchamento de pessoas, não só o moral. Trata-se de uma página pública, criada por alguém que convida explicitamente aqueles que “não agüentam mais” ler o que escrevo a se manifestar, a me pichar, a me atacar. E […]
Duda Simões Fantini é mesmo uma pessoa curiosa. Participa alegremente daquela página vagabunda do Facabook, que incentiva o linchamento de pessoas, não só o moral. Trata-se de uma página pública, criada por alguém que convida explicitamente aqueles que “não agüentam mais” ler o que escrevo a se manifestar, a me pichar, a me atacar. E se abriram as portas da baixaria.
O rapaz faz a linha educado-legalista, tentando emprestar à baixaria um tom professoral. Ele até faz uma distinção entre a “democracia formal” — que deve ser aquela garantida pelas leis — e uma outra, que ele não qualifica. Tentando explicar os ataques que me fazem, justificando-os, escreveu lá: “Democracia substancialmente (não formalmente) consiste no respeito aos direitos humanos. Racismo, difamação, impossibilidade de ampla defesa etc são coisas diametralmente opostas à Democracia. Logo, o que eles fazem não deve ser tido como ‘manifestação de opinião’. Deve ser tido como um retrocesso, uma cuspida na Constituição”.
Sua manifestação foi considerada, inclusive, exemplar por outros. Entenderam? É uma forma oblíqua de me acusar daqueles crimes. Expus aqui a sua opinião. Sem qualquer ataque, sem agregar a seu nome a qualquer adjetivo. Vocês acreditam que ele se ofendeu? É! Ele participa de uma página que prega, entre outras delicadezas, que eu seja “empalado”, mas me envia agora a seguinte mensagem:
“Caro Senhor Reinaldo Azevedo
Eu não autorizo a publicação do meu nome em sua página pessoal. Por favor, retire-o ou coloque apenas as letras iniciais.”
Respondo
Senhor Duda Simões Fantini,
Não sou o seu “caro”. Ao contrário! Sou aquele a quem o senhor, de modo oblíquo, mas evidente, acusa de “racismo”, um crime inafiançável e imprescritível. Se o senhor gosta de leis, sabe que isso é calúnia, um crime definido. Não só não tem provas do que diz como eu tenho as provas do contrário. Tudo devidamente documentado.
Então o senhor considera que seu nome por extenso (é “Duda” mesmo?) naquela página lhe fica bem, mas, no blog daquele a quem o senhor ataca, exige apenas iniciais…
Volte a seus advogados ou volte às leis. Não é assim que se dança o baião no estado de direito e no debate público. Não tiro, não! Já há muita gente na fila do processo. Nesse caso, faça-me um favor: processe-me o senhor!
Diga que o senhor está se sentindo muito ofendido porque me acusou de racismo e de cuspir na Constituição!