Estradas da mistificação
Na pantomima em curso sobre a superioridade do modelo petista de privatização de estradas — aquele que dará, se der, resultados dentro de uns 10 anos —, acreditem, os tucanos não conseguiram lembrar, por exemplo, que a segunda pista da Imigrantes, que leva ao Litoral, foi feita sem que o estado desembolsasse um tostão. Mas […]
Na pantomima em curso sobre a superioridade do modelo petista de privatização de estradas — aquele que dará, se der, resultados dentro de uns 10 anos —, acreditem, os tucanos não conseguiram lembrar, por exemplo, que a segunda pista da Imigrantes, que leva ao Litoral, foi feita sem que o estado desembolsasse um tostão. Mas muito se fala do valor do pedágio. Jornalistas repetem bovinamente a pistolagem militante: vai-se pagar R$ 13,40 para andar 40 km na Imigrantes contra R$ 1,42 para transitar 100 km na (esburacada e assassina) Fernão Dias.
Quem já transitou na nova Imigrantes viu uma obra sem igual no Brasil e rara no mundo em segurança, engenharia e respeito ao meio ambiente. O caso nem sequer foi lembrado. Aliás, leiam as matérias, a quase totalidade pautada pelo PT, e tentem identificar qual é a porcentagem do texto dedicada à informação de que as estradas privatizadas em São Paulo nada devem às melhores do mundo.
Dilma Rousseff é um milagre da engenharia de estradas, já laureada pelo que ainda não fez. Agora, tentam transformá-la num milagre da engenharia política.