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Reinaldo Azevedo

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Em depoimento à PF, Palocci nega envolvimento com esquema

Palocci negou envolvimento com corrupção, disse não ser o "italiano" procurado pelos policiais e rebateu os motivos que o levaram à prisão

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 30 jul 2020, 21h42 - Publicado em 30 set 2016, 07h27

Por Estelita Hass Carazzai, na Folha:
Num depoimento de cerca de quatro horas à Polícia Federal, nesta quinta-feira (29), o ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci negou envolvimento com corrupção, disse não ser o “italiano” procurado pelos policiais e rebateu os motivos que o levaram à prisão.

Preso desde a última segunda (26) na Operação Lava Jato, Palocci é investigado sob suspeita de ter solicitado e recebido pagamentos de propina da empreiteira Odebrecht, em troca de atender demandas da empresa no governo federal.

A defesa do ex-ministro nega peremptoriamente, e apresentou dois argumentos centrais à polícia.

Um deles foi negar que Palocci fosse o “Italiano” ou “Itália”, apelidos mencionados em e-mails de Marcelo Odebrecht e na planilha que, para a PF, demonstra que Palocci intermediou o pagamento de R$ 128 milhões em propina.

O documento, intitulado “Posição Programa Especial Italiano”, lista uma série de pagamentos feitos entre 2008 e 2012, e aponta um saldo de R$ 6 milhões para “Itália” -o que, para a PF, pode indicar valores ilícitos que Palocci teria recebido.

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O advogado do ex-ministro, José Roberto Batochio, afirmou que encontrou e-mails de Marcelo em que ele se refere a Itália como uma mulher.

“A mensagem diz: ‘Estive com Itália. Ela saiu da reunião e voltou’”, disse Batochio. “Ora, Palocci é ele. Não pode ser ela. Ele não é o italiano.”

A Folha encontrou um e-mail, nos autos, com a frase “No final da reunião Itália saiu comigo (e voltou depois)”. Porém, não há menção a “ela” na sequência.

O uso do pronome feminino é feito antes, em referência a outra pessoa presente na reunião e tratada na mensagem apenas como “ela”. A reportagem tentou confirmar com Batochio se era esse e-mail de que a defesa
falava, mas o advogado não deu retorno.

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E-mails usados pela PF para justificar a prisão de Palocci também usam o pronome “ele”, após a referência ao “italiano”, mas o defensor negou que o apelido se refira ao ex-ministro. “Temos um apelido em busca de um personagem”, disse.

VOTAÇÃO
O outro argumento foi em relação à conversão em lei da Medida Provisória 460, que concederia créditos tributários a grandes empreiteiras como a Odebrecht. A Polícia Federal, com base em e-mails de Marcelo

Odebrecht, afirma que Palocci atuou a favor da empreiteira e ofereceu “compensações” à empresa, inclusive com contratos na Petrobras, depois de ela ter sido vetada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A defesa do ex-ministro afirma que, na época, ele era deputado federal e votou contra a medida –o que foi confirmado pela Folha em consulta ao site da Câmara.

“Votou contra, portanto, os interesses da Odebrecht. Não tem o menor sentido; é uma acusação que desmoronou.”
(…)

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