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Reinaldo Azevedo

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Eles querem “fa-zer- co-cô na ca-sa do Pe-drrri-nho”

Nos anos 70, Paulo Coelho (sim, o Mago) e Raul Seixas compuseram um clássico da bicho-grilagem, que nada tem a ver com a utopia pobremente revolucionária dos bolcheviques do sucrilho. Trata-se da música Meu Amigo Pedro. Vejam só. Até Paulo Coelho — que andou falando contra a censura, o que conta a seu favor — […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 6 jun 2024, 07h11 - Publicado em 17 Maio 2007, 17h22
Nos anos 70, Paulo Coelho (sim, o Mago) e Raul Seixas compuseram um clássico da bicho-grilagem, que nada tem a ver com a utopia pobremente revolucionária dos bolcheviques do sucrilho. Trata-se da música Meu Amigo Pedro. Vejam só. Até Paulo Coelho — que andou falando contra a censura, o que conta a seu favor — merecer ser compreendido. O melô se opunha, sei lá eu, à sociedade de consumo, à ditadura, ao capitalismo, à chateação, não sei… De todo modo, é mais uma saudação ao individualismo do que àquela zona que se vê na reitoria. Pedro, é? Entendi a utopia dos bolcheviques do sucrilho. Eles querem “fa-zer co-cô na ca-sa do Pe-drrri-nho”. Segue a letra, caçada na Internet, como estava lá, sem pontuação nem nada. Parece mais adequada ao espírito da coisa… (veja o vídeo aqui).

Muitas vezes Pedro você fala,
Sempre a se queixar da solidão
quem te fez com ferro fez com fogo, Pedro
É pena que você não sabe não
Vai pro seu trabalho todo dia
Sem saber se é bom ou se é ruim
quando quer chorar vai ao banheiro
Pedro, as coisas não são bem assim
Toda vez que eu sinto o paraíso
Ou me queimo torto no inverno
Eu penso em você meu pobre amigo
Que só usa sempre o mesmo terno
Pedro onde você vai eu também vou
Pedro onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde co..me..çou
Tente me ensinar das tuas coisas
Que a vida é séria e a guerra é dura
Mas, se não puder cale essa boca, Pedro
E deixa eu viver minha loucura
Lembro Pedro aqueles velhos dias
Quando os dois pensavam sobre o mundo
Hoje eu te chamo de careta
E você me chama de vagabundo
Pedro onde você vai eu também vou
Pedro onde você vai eu também vou
Mas, tudo acaba onde co..me..çou
Todos os caminhos são iguais
O que leva à glória ou a perdição
Há tantos caminhos, tantas portas
Mas, somente um tem coração
E eu não tenho nada a dizer
Mas, não me critique como eu sou
Cada um de nós é um universo, Pedro
Onde você vai eu também vou
Pedro onde você vai eu também vou
Pedro onde você vai eu também vou
Mas tudo acaba onde co..me..çou
É que tudo acaba onde co..me..çou

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