Eles na TV. Alckmin melhorou muito!!!

Sim, o programa de Geraldo Alckmin melhorou muuuuuuiiiito. E pode melhorar ainda mais. É isso: é preciso fazer a comparação “entre mim e o presidente” — e não “entre o presidente e eu”, Gonzáles… Pô! Pode falar direito que o povo entende; deixe o apedeutismo pra eles. Era preciso falar de corrupção. Alckmin está falando. De dólar na cueca. Está falando. De baixo crescimento econômico e desemprego ainda alto. Está falando. De excesso de impostos. Está falando. Também pararam com aquela bobagem de terceirizar os ataques. E reparem que é perfeitamente possível atacar e fazer propostas; apontar o problema e mostrar a biografia do candidato. Há quem prefira temperos mais apimentados. É o meu caso. Acho que algumas figurinhas carimbadas na política nacional dos últimos meses estão ausentes da campanha. Lula pediu que se mostrasse a CPI no horário eleitoral. Eu faria a vontade dele.

Cristovam
Quem faz a campanha de Cristovam Buarque, Jesus Amado? É de chorar! E ele até dá um depoimento que poderia render. Já foi ministro. Conta por que foi demitido. Às vezes, ele está de frente para a câmera. Noutras, algum gênio inventou de filmá-lo de lado, enquanto fala. E ele fica olhando para o vazio… Alguém socorra o homem depressa. O PDT não é tão pobre que não consiga duas câmeras.

LulaSem novidade. Continua na linha Amaral Netto, O Repórter. Só falta agora filmar a pororoca. “Nunca houve uma pororoca como esta Nestepaiz…” A última agora que inventaram para ele é o bordão “Eu costumo dizer que…”, na linha “Lula, o Pensador”. E lá vem uma batatada. Dia desses, ele disparou: “Eu costumo dizer que, com o biocombustível, estamos plantando petróleo”. Claro, convenhamos: é algo para sair dizendo por aí mesmo. Hoje, lá veio: “Eu costumo dizer que levar luz [elétrica] tira a pessoa do século 18 e leva para o 21”. A lâmpada elétrica só foi inventada em 1879, fim do século 19. Eu costumo dizer que o Lula não sabe o que diz.

Acento
A campanha do PT me lê, rá, rá, rá. Peguei no pé deles outro dia por causa da marchinha em que se cantava “Ái, ái, ái, está faltando educação”. Sim. E, por isso, sobrava acento. O acento, ao menos, sumiu da tela. Melhor assim. Até topo ficar com o erro se Lula sumir de nossas vidas.