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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Eles na TV

As campanhas de Lula e Alckmin na TV usaram o gancho óbvio da Independência. Lula deitou falação à vontade e, como nunca, cantaram-se as glórias do líder. A impressão que se tem é a de que é ele o nosso Dom Pedro I. Mentiras magníficas foram vendidas ao distinto público: a mais notável é que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 23h15 - Publicado em 7 set 2006, 22h39
As campanhas de Lula e Alckmin na TV usaram o gancho óbvio da Independência. Lula deitou falação à vontade e, como nunca, cantaram-se as glórias do líder. A impressão que se tem é a de que é ele o nosso Dom Pedro I. Mentiras magníficas foram vendidas ao distinto público: a mais notável é que houve um enorme fortalecimento do Mercosul, que, na prática, está morto. Também se louvou o fato de o país ter aumentado em mais de 150% as exportações para a África e para os países árabes. Mas quanto é que exportávamos antes para essas regiões? Isso não interessa. Até a luta na OMC contra o protecionismo no caso do algodão, processo iniciado por FHC, entrou como uma conquista de Lula.

Exaltaram-se as virtudes da política externa. “O Brasil foi contra a invasão do Iraque” (???). Ah, também se aplaudiu o desastre do envio de tropas para o Haiti. Lula disse ainda ter sempre estranhado a timidez dos governantes brasileiros em defender lá fora os nossos produtos. Santo Deus!!! E se disse um “garoto-propaganda” do Brasil. Em seguida, um narrador destacou que o Brasil “nunca” foi tão respeitado no mundo…

Alckmin
Também falou da Independência, destacando que ela significa melhores condições de vida para o povo brasileiro. Deu algumas cutucadas no presidente Lula, mas poucas. Num dia como hoje, não era mesmo o caso de avançar na jugular. O problema é que, tudo indica, não avançará depois de amanhã. E nem depois. Basta ler a carta de FHC (abaixo) para saber o que está errado.

Em seguida, Alckmin fixou-se na questão da educação. No fim do programa, fez-se um desenho animado, traço até interessante (pena que criança não vota), tendo ao fundo Toquinho cantando a música Caderno. O encerramento do programa se deu ao som dos seguintes versos: “Só peço a você um favor, se puder:/ Não me esqueça num canto qualquer”. Então tá.

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