Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Diretor da Abin diz que Protógenes deve ser responsabilizado por descontroles na Satiagraha

Na Folha Online:Em um desabafo durante depoimento à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara, o diretor de contra-inteligência afastado da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Maurício Fortunato, disse nesta quarta-feira que o delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, deve ser responsabilizado por “descontroles” ocorridos durante a Operação Satiagraha –inclusive eventuais escutas telefônicas clandestinas.Ao negar […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 19h00 - Publicado em 10 set 2008, 20h54
Na Folha Online:
Em um desabafo durante depoimento à CPI das Escutas Clandestinas da Câmara, o diretor de contra-inteligência afastado da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), Paulo Maurício Fortunato, disse nesta quarta-feira que o delegado Protógenes Queiroz, da Polícia Federal, deve ser responsabilizado por “descontroles” ocorridos durante a Operação Satiagraha –inclusive eventuais escutas telefônicas clandestinas.
Ao negar que agentes da Abin tenham realizado grampos ilegais, Fortunato disse que a agência está “pagando um pato” que não é dela, e sim do delegado, responsável por coordenar a Satiagraha.
“Que existiu descontrole dentro do departamento da Polícia Federal, existiu. […] Esse problema é da PF. Tudo foi feito dentro do prédio da Polícia Federal. A Abin, nada foi feito. Não houve reunião de agentes, o delegado Protógenes não montou sua base dentro da Abin”, afirmou.
Fortunato criticou a participação do agente aposentado do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) Francisco Ambrósio Nascimento na Operação Satiagraha ao afirmar que o servidor dividia uma sala no quinto andar da sede do DPF (Departamento de Polícia Federal) com Protógenes. Ambrósio é acusado de coordenar as escutas telefônicas clandestinas realizadas supostamente pela Abin na operação.
“Naquele ambiente trabalhavam outros servidores, e eu concordo com os senhores, não deveria ter servidores fora da estrutura governamental trabalhando nessa estrutura. O delegado Protógenes trabalhava numa sala no quinto andar no DPF onde funciona a diretoria de base policial. Naquele ambiente foi montada a central daquele trabalho”, afirmou.
Segundo Fortunato, os agentes da Abin não podem ser responsabilizados pelos grampos. “Hoje, a Abin se vê no meio dessa confusão. É uma confusão que não é nossa. A Abin entrou com o apoio institucional. Seus servidores estão chateados, achincalhados como grampeadores. Se foram feitas interceptações telefônicas ilegais, o inquérito da Polícia Federal vai esclarecer toda essa situação. Nesse momento, estamos pagando um pato que não é nosso.”
Fortunato se responsabilizou pela coordenação dos agentes da Abin que participaram da Operação Satiagraha, mas negou qualquer ligação deles com Ambrósio. “Eu assumo a responsabilidade de estar controlando essa operação. O coordenador de operações, que é meu subordinado, simplesmente escalava servidores. A responsabilidade é minha. Naquele momento eu, como diretor, entendi que falando com os meus superiores e eles dando apoio a coisa [apoio à PF na operação] podia ser feita, porque entendemos que era coisa simples.”
Ao mencionar o “descontrole” da Polícia Federal na Operação Satiagraha, o diretor criticou a participação de Ambrósio nas investigações. “Na construção de se resolver um problema de um inquérito, a investigação que o delegado vinha desenvolvendo, ele utilizou várias estruturas oficiais e, pelo que estamos tomando conhecimento, inclusive estruturas não oficiais que trabalhavam dentro das instalações da PF aqui em Brasília”, disse.

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.