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Deputado petista diz que não foi ele quem adulterou carta que acusa existência de cartel

Por Bruna Fasano, na VEJA.com. Volto no próximo post. O deputado estadual licenciado Simão Pedro (PT) negou nesta quinta-feira ter adulterado um texto com denúncias sobre o cartel nas licitações de trens e metrô de São Paulo. O PSDB acusa o petista de ter alterado o documento, cuja versão em português, de acordo com os […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h54 - Publicado em 28 nov 2013, 16h06

Por Bruna Fasano, na VEJA.com. Volto no próximo post.
O deputado estadual licenciado Simão Pedro (PT) negou nesta quinta-feira ter adulterado um texto com denúncias sobre o cartel nas licitações de trens e metrô de São Paulo. O PSDB acusa o petista de ter alterado o documento, cuja versão em português, de acordo com os arquivos divulgados pelos tucanos, cita pagamentos de propina a “políticos do PSDB” e ao “pessoal do PSDB” – mas o texto em inglês não. “Nunca fiz tradução nenhuma, de nenhum documento. Eu realmente li a carta em inglês, mas nunca coube a mim realizar nenhuma espécie de tradução”, afirmou Simão Pedro ao site de VEJA.

Simão Pedro disse que levou as denúncias ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no dia 11 de maio deste ano. Porém, em vez de agendar uma audiência no gabinete do ministério, o petista disse que recorreu a um procedimento não oficial: levou os papéis até a casa de Cardozo, em São Paulo. “Entreguei vários documentos ao ministro, em mãos, na casa dele em São Paulo, em 11 de maio deste ano. Conversamos sobre o assunto, eu falei sobre as denúncias e entreguei uma série de documentos, inclusive a carta em inglês e a versão em português, que foi escrita, redigida e revisada por uma terceira pessoa. Não por mim.” Mas quem é a “terceira pessoa” que revisou e redigiu a versão em português? Simão Pedro afirma não saber: “Em 2010, a bancada do partido já tinha as duas versões da carta, em inglês e português”.

Em Brasília, PSDB, DEM e PPS, atingidos pelas acusações, conseguiram a convocação do ministro da Justiça em uma comissão da Câmara dos Deputados para explicar o nebuloso percurso das denúncias. A oposição quer saber se as acusações, atribuídas ao ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer, chegaram à Polícia Federal pelas mãos de Cardozo, e não através do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) como antes alegado em ofício pela própria PF. Os tucanos também querem que Cardozo explique as diferentes versões do documento.

Em seu site, o PSDB divulga duas versões de uma correspondência encaminhada em 2008 ao então ombudsman da Siemens na Alemanha, Hans-Otto Jordan. Ambas trazem o carimbo da PF com a indicação das páginas do inquérito em que foram inseridas. São denúncias de práticas ilegais envolvendo contratos da Linha 5 do Metrô de São Paulo, CPTM e Metrô do Distrito Federal. Só a versão do texto em português cita “políticos do PSDB” e o “pessoal do PSDB”. Simão Pedro, atual secretário de Serviços da prefeitura de São Paulo, afirma que vai protocolar uma ação contra os secretários estaduais Edson Aparecido (Casa Civil) e José Aníbal (Energia). “Eles terão que provar que eu realmente adulterei esses documentos.”

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