DEFENDO QUE SE DOBRE O NÚMERO DE CAMISINHAS NO FÓRUM SOCIAL MUNDIAL
(leia primeiro o post abaixo) Ah, o conservadorismo dos meus leitores não lhes permite, às vezes, perceber os benefícios do progressismo, hehe… Muitos estão tratando com certa ironia ou contraposição essa história de distribuir 600 mil camisinhas no Fórum Social Mundial… Bobagem, gente! Façamos campanha para que dobrem o número. Conforta-me saber que estão sendo […]
Ah, o conservadorismo dos meus leitores não lhes permite, às vezes, perceber os benefícios do progressismo, hehe… Muitos estão tratando com certa ironia ou contraposição essa história de distribuir 600 mil camisinhas no Fórum Social Mundial… Bobagem, gente! Façamos campanha para que dobrem o número.
Conforta-me saber que estão sendo criadas algumas barreiras para que essa gente se reproduza. Imaginem um baby boom entre freqüentadores do Fórum Social Mundial. Na América Latina, seria aquela profusão de remelentinhos com nomes de sotaque nativista ou apelando a elementos da Mãe Natureza. Arghhh… Penso naquela “juventude” sonhadora, sob o calor de Belém, embalada pela batida erótica do tambor pré-email de Mercedes Sosa — “Me mandaran una carta…” —, e sinto a necessidade de tomar um dramin. “Ay, sí, sí, síii…”
Esse negócio de fórum é pra isso mesmo, gente. Desde quando eu estava na faculdade. Desde quando as pessoas fazem fóruns… Havia um encontro de comunicação que tinha uma sigla qualquer, nem lembro direito. Sei que a gente fazia um trocadilho e virava “Comequem”. “Você vai ao Comequem neste ano?” A diferença, naqueles “loucos” (???) anos 80, com a ditadura já a meio-pau, é que nós mesmos arcávamos com as despesas de nossas aventuras “intrafemurais”, para usar uma expressão do escritor mineiro Autran Dourado. Hoje em dia, os governos fornecem a cama, a camisinha — se preciso, até o companheiro ou a companheira… Lula vai dar R$ 143 milhões para essa comilança. Como sabem, uma das mesas vai defender a revisão da Lei de Anistia no Brasil e o apoio ao refúgio concedido ao terrorista Cesare Battisti. Convenham: usando o preservativo, essa turma estará fazendo coisa mais útil.
Aristocracia esquerdista
O povo de Belém é que deveria se organizar para invadir o Fórum. Seria o MSF: Movimento dos Sem-Fórum. Vejam quantos benefícios estão sendo oferecidos à aristocracia de esquerda, com os quais a população de Belém não ousa nem sonhar. Quem manda ser, além de povo, reacionário?
Bom é ser do Fórum Social Mundial. O dinheiro público é devidamente usado para comer, beber e comer.
“Ay, sí, sí, síii…”