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Custo de energia e câmbio fazem Novelis fechar fábrica na Bahia

Por Naiana Oscar, no Estadão: A Novelis, maior fabricante mundial de laminados de alumínio, anunciou ontem o fechamento de uma fábrica em Aratu, região metropolitana de Salvador. A planta, que empregava 300 funcionários diretos e 200 terceirizados, tinha capacidade para produzir 60 mil toneladas de alumínio primário por ano. O câmbio valorizado e a avanço […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 5 jun 2024, 12h39 - Publicado em 7 dez 2010, 06h41

Por Naiana Oscar, no Estadão:
A Novelis, maior fabricante mundial de laminados de alumínio, anunciou ontem o fechamento de uma fábrica em Aratu, região metropolitana de Salvador. A planta, que empregava 300 funcionários diretos e 200 terceirizados, tinha capacidade para produzir 60 mil toneladas de alumínio primário por ano. O câmbio valorizado e a avanço no preço da energia elétrica (com alta de 51% nos últimos seis anos) fizeram a companhia suspender as atividades no Nordeste.

Com a decisão, a empresa passa a contar com apenas uma fábrica de alumínio primário no País, localizada em Ouro Preto (MG). Essa unidade é um pouco menor do que a que foi fechada ontem: tem capacidade para produzir 50 mil toneladas/ano. Mas tem a vantagem de gerar internamente 65% da energia que consome. Em Aratu, tudo era comprado no mercado. O impacto disso é grande porque o gasto com energia representa 35% do custo do produto acabado.

“Se juntarmos essa situação com a valorização do Real, chegamos a um custo de produção muito acima do dos concorrentes”, disse Alexandre Almeida, presidente da Novelis no Brasil. Segundo a nota divulgada ontem pela empresa, a unidade estava registrando prejuízo operacional desde 2009, com a queda nos preços do alumínio no mercado internacional. A empresa tentou renovar, a preços mais competitivos, o contrato de fornecimento de energia, previsto para terminar em 31 de dezembro, mas não conseguiu. “A fábrica só será reativada se essas condições forem revistas”, disse Almeida.

Para o diretor de energia da Associação Brasileira do Alumínio (Abal), Eduardo Spalding, esse é mais um sinal, “grave e concreto”, de que a continuidade da indústria primária de alumínio no País está em xeque. “Há 25 anos não temos uma nova unidade de produção primária construída no Brasil e as que existem estão fechando”, disse. Aqui

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