CQD – Como queríamos demonstrar
Vejam o que escrevi no post anterior sobre o Incra ser aparelhado pelo MST — e o MST, claro, ser um dos tentáculos do PT. Pois bem. Leiam o que vai abaixo. Volto depois: Por Felipe Bächtold, na Folha Online. Volto depois:Trabalhadores rurais e sem-terra bloquearam nesta segunda-feira rodovias em Goiás e invadiram a superintendência […]
Por Felipe Bächtold, na Folha Online. Volto depois:
Trabalhadores rurais e sem-terra bloquearam nesta segunda-feira rodovias em Goiás e invadiram a superintendência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) em Goiânia (GO). Os manifestantes são integrantes do Fórum Estadual da Reforma Agrária, entidade que reúne a federação local de trabalhadores rurais, o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e a CPT (Comissão Pastoral da Terra), entre outros movimentos.
Eles protestam pela permanência do superintendente do Incra no Estado, Ailtamar da Silva, no cargo. Existe a possibilidade de o chefe do órgão em Goiás ser substituído por um indicado do PTB. O superintendente foi assessor jurídico da federação de trabalhadores rurais e é indicação do PT. Os manifestantes interditaram três rodovias federais e uma estadual por cerca de meia hora pela manhã. Foram bloqueadas a BR-060, na cidade de Varjão (71 km de Goiânia), a BR-153, no norte do Estado, e a BR-158, próxima à divisa com Mato Grosso. Também foi invadida a GO-070, em Itapirapuã (209 km de Goiânia).
A Polícia Rodoviária Federal estimou em 600 o número de manifestantes nos três bloqueios em BRs. A organização do movimento diz que mais de 3.000 participaram das quatro ações em estradas. Não houve confrontos ou depredação durante a invasão ao Incra em Goiânia, segundo a direção do órgão no Estado. De acordo com a superintendência, cerca de 800 pessoas participaram da invasão. Até o início da noite de hoje, eles permaneciam no local.
Comento
Viram só? Os valentes partem para a chamada ação direta com o objetivo de manter na direção regional do Incra um membro do PT. Um homem qualquer? Não! Ele é ex-assessor jurídico da federação de trabalhadores rurais. Entenderam como é a coisa? Não existe, vamos dizer assim, “estado leigo” — refiro-me a uma forma particular de laicismo: o ideológico.
O Incra, em suma, não pertence a um estado neutro, a quem caberia arbitrar as demandas. Ele é parte da militância e daqueles que têm interesses diretos nessa arbitragem.