Coronel Malhães: acabou a bobajada! Morreu depois de um assalto, não assassinado pela… extrema direita, como queriam os bocós
É, queridos leitores! Há coisas que realmente são do balacobaco. Leio na Folha Online o seguinte. Volto em seguida. Policiais da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense), em Belford Roxo, prenderam às 6h desta segunda-feira (30) mais dois suspeitos de envolvimento no caso Malhães e concluíram o inquérito, no qual afirmam que a morte do […]
É, queridos leitores! Há coisas que realmente são do balacobaco. Leio na Folha Online o seguinte. Volto em seguida.
Policiais da DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense), em Belford Roxo, prenderam às 6h desta segunda-feira (30) mais dois suspeitos de envolvimento no caso Malhães e concluíram o inquérito, no qual afirmam que a morte do tenente-coronel não foi premeditada. Coronel reformado do Exército, Paulo Malhães morreu no dia 25 de abril em seu sítio, no interior de Nova Iguaçu. De acordo com a polícia, sua residência foi invadida por Rodrigo Teles e Anderson Pires Teles, irmãos do caseiro Rogério Teles. Os três já estão presos. Titular da DHBF, o delegado Pedro Medina disse que o objetivo era revender o armamento. “Eram 13 armas ao todo, sendo uma ponto 40, que derruba até helicóptero. Todas foram recuperadas e reconhecidas pela viúva Cristina Batista Malhães.”
Medina falou que o caso foi latrocínio (roubo seguido de morte). “Eles não receberam dinheiro, como mostrou a quebra de sigilo bancário. Portanto, queima de arquivo está descartada”, disse, em referência a possibilidade da morte do militar ter ligação com sua atuação como torturador durante a ditadura militar (1964-1985). Presidente da Comissão da Verdade do Rio, Wadih Damous declarou que “se é o que mostra o inquérito [morte não premeditada e latrocínio], não há o que questionar.” Sendo assim, acrescentou, foi uma infeliz coincidência a morte do coronel um mês depois de prestar depoimento à comissão.
Voltei
Ah, é? Agora é fácil, né? Quero é ver um pouco de racionalidade quando começa aquela gritaria politicamente conveniente que tenta impedir qualquer forma de pensamento inteligente — ou, ao menos, lógico. O coronel apareceu morto no dia 25 de abril. Abaixo, reproduzo, trechos de alguns posts que publiquei aqui e de uma coluna na Folha — tudo com a devida data.
Não sou adivinho; também não enxergo o futuro. Procuro sempre usar os óculos da lógica. Apanhei nas redes sociais que foi uma maravilha!!! Sempre que vocês virem vagabundos por aí a defender “o controle da mídia”, tenha uma coisa em mente: é gente interessada em versões convenientes, verdadeiras ou mentirosas.
Acabou a teoria conspiratória. Às vezes, as coisas são apenas aquilo que… são! Vai abaixo uma seleção do que escrevi aqui sobre a morte de Malhães, quando parecia tão óbvio que se tratava de queima de arquivo.