Chávez e as afinidades
Leia o que vai abaixo, por Ligia Formenti, no Estadão Online. Volto depois: O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou hoje, em Brasília, que a criação da União Sul-Americana de Nações (Unasul) pode propiciar a unidade econômica entre os países sul-americanos. Segundo Chávez, essa união econômica é um dos principais objetivos a serem buscados pela […]
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, afirmou hoje, em Brasília, que a criação da União Sul-Americana de Nações (Unasul) pode propiciar a unidade econômica entre os países sul-americanos. Segundo Chávez, essa união econômica é um dos principais objetivos a serem buscados pela Unasul. Ele ressaltou também as desavenças com os Estados Unidos e a Colômbia. “É o presidente mais impopular da história do mundo. Não o querem nem mesmo em sua casa”, afirmou.
Chávez ainda criticou a proposta norte-americana de reativar a 4ª Frota de Intervenção dos EUA na América Latina, que navegará nos Oceanos Atlântico e Pacífico. “É a velha tática de ameaçar para dissuadir.” A 4ª Frota de Intervenção dos EUA foi criada em 1943 para combater os submarinos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Segundo o presidente da Venezuela, com a criação da Unasul, um exército dos países foi formado e quem sai derrotado é o “império norte-americano”. Na opinião de Chávez, a Colômbia não teria tecnologia suficiente para ter cometido o ataque em março, em território equatoriano, contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que resultou na morte do número dois da organização, Raul Reyes. Para o presidente, o ataque exigiu uma precisão cirúrgica que, segundo ele, a Colômbia não condições de fazer. Chávez afirmou que os EUA são o principal país interessado na deterioração das relações entre as nações latino-americanas.
Voltei
Não vou comentar essa bobajada de Unasul, não. E por razões óbvias: se o Mercosul, que junta “menas” nações (como diria Apedeutakoba), não deu em nada, imaginem ampliando o grupo de países… Próximo ponto.
Abaixo, vocês leram que Diogo Schelp, editor de VEJA, foi expulso de um seminário do Foro de São Paulo. Que seminário era esse? Leiam um trecho narrado pelo próprio Schelp: “A reportagem assistia à oficina ‘Andino Amazônica’ – em que Ricardo Patiño, ministro de Coordenação Política do Equador, explicava que o ataque que matou o terrorista colombiano Raúl Reyes em território equatoriano havia sido feito com aviões americanos, e não colombianos”. E agora voltemos à tese de Chávez: “Na opinião de Chávez, a Colômbia não teria tecnologia suficiente para ter cometido o ataque em março, em território equatoriano, contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que resultou na morte do número dois da organização, Raul Reyes.”
Viram só? É a mesma tese. É essa gente que o Babalorixá quer reunir naquele tal Conselho de Segurança… É piada.