Cardozo, o garboso, sabe como conter invasão de propriedade no campo: prendendo os proprietários! Os padrecos pintados de urucum e o papa
No post anterior, falo sobre a ruindade da ministra Maria do Rosário e afirmo que a concorrência é dura. E é mesmo. Tem como competidor, por exemplo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, o garboso. Ele já sabe como resolver o conflito no campo entre índios invasores e proprietários legítimos das terras invadidas: PRENDE […]
No post anterior, falo sobre a ruindade da ministra Maria do Rosário e afirmo que a concorrência é dura. E é mesmo. Tem como competidor, por exemplo, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, o garboso. Ele já sabe como resolver o conflito no campo entre índios invasores e proprietários legítimos das terras invadidas: PRENDE AS VÍTIMAS. Parece piada? Forçação de barra argumentativa? Não é, não. Foi exatamente isso que se deu.
Na quarta-feira, escrevi um post a invasão da fazenda Buriti, em Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul, pertencente a Ricardo Bacha. Há lá o vídeo de um programa do Canal Rural em que Jucimara, mulher de Ricardo, relata ao vivo, ao entrevistador, a ação violenta dos índios.
Muito bem! No sábado, a Justiça concedeu uma liminar garantindo a reintegração de posse da fazenda aos proprietários legítimos. E o que aconteceu então? Ora, não só índios não deixaram o local como invadiram também a sede da fazenda, o que não haviam feito até então. A Polícia Federal estava lá.
Os donos da área, segundo relata a Folha, se recusavam a deixar a sua casa. Sabem o que aconteceu? Receberam voz de prisão da Polícia Federal: “Me socaram dentro de um carro. Fomos expulsos da nossa casa como se nós fôssemos os bandidos”, afirmou Ricardo ao jornal.
É isto: nestes novos tempos, aquele que tem a sua propriedade invadida acaba preso, ainda que a Justiça tenha expedido uma ordem de reintegração de posse contra o invasores.
Leiam este outro trecho de reportagem da Folha (em vermelho):
Bacha diz que os índios invadiram a propriedade atirando. “Corremos para dentro da nossa casa para nos proteger. Eles quebraram janelas, jogaram bombas e cortaram a energia”, afirmou.
De acordo com ele, os indígenas agem sob orientação do Cimi (Conselho Indigenista Missionário), entidade ligada à Igreja Católica.
O conselho disse que os seguranças do fazendeiro também atiraram, mas ninguém ficou ferido. O Cimi negou que houve depredação da fazenda e afirmou que os indígenas vistoriaram o imóvel junto com a Polícia Federal para evitar acusações de dano à casa.
Retomo
Ah, entendi. Agora invasor faz vistoria em companhia da Polícia Federal para provar que não há depredação… Daqui a pouco, estarão fazendo as leis, garantindo a ordem, fundando, enfim, um novo estado.
Entidades como o Cimi respondem pela decadência da Igreja Católica no Brasil. É o lado aloprado da instituição e o que restou de genuíno da Teologia da Libertação — genuíno, bem entendido, tanto quanto se possa confundir o sangue da cruz com tinta de urucum… De católico, essa gente não tem nem o credo. Basta lembrar que o Cimi jamais levantou a voz contra o infanticídio, prática ainda corrente em pelo menos 20 etnias Brasil afora. Os padrecos vermelhos estão muito ocupados para cuidar da alma dos anjinhos. Estão dedicados à revolução indígena. Sabem que não terão o mesmo destino do bispo Sardinha porque os índios, agora, já contam com cesta básica… Qual é a Bíblia dessa turma? O papa virá ao Brasil. Os produtores rurais tem de se organizar para entregar a Sumo Pontífice um dossiê com os crimes cometidos pela turma de batina — ou que deveria usá-la…
O Cimi nega que seja a mão a mover a ação dos índios, mas seu conselheiro na região, um certo Flávio Vicente, acusou a PF de ter tomado “o equipamento” de seu assessor de imprensa, que acompanhava a ação… Entenderam? O Cimi não tem nada com isso, mas seu assessor de imprensa (???) estava lá, filmando tudo…
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