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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
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Cardozo considera “inadmissível” união entre black blocs e PCC. É mesmo, é? Além do palavrório oco, o que mais, ministro?

Neste domingo, o Estadão publicou uma reportagem em que ouve membros do famigerado grupo dos “Black Blocs”. Eles garantem que estão preparados para, literalmente, botar para quebrar durante a Copa do Mundo. A intenção deliberada, declarada, explícita, é provocar o caos nas cidades que receberão os jogos. Se vão ou não conseguir realizar seu intento, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 03h45 - Publicado em 2 jun 2014, 04h16
Cardozo: um paletó no ombro e quantas ideias na cabeça?

José Eduardo Cardozo, da Justiça: paletó no ombro e quantas ideias na cabeça?

Neste domingo, o Estadão publicou uma reportagem em que ouve membros do famigerado grupo dos “Black Blocs”. Eles garantem que estão preparados para, literalmente, botar para quebrar durante a Copa do Mundo. A intenção deliberada, declarada, explícita, é provocar o caos nas cidades que receberão os jogos. Se vão ou não conseguir realizar seu intento, não sei. Mas estão se organizando para tanto.

Mas isso ainda é o de menos. A canalha vai mais longe. Diz esperar a colaboração do PCC. Os delinquentes dão a entender que pode haver uma união objetiva com o partido do crime. Um deles chegou a dizer que um black bloc preso foi muito bem tratado na cadeia pela organização criminosa. Assustador, não é?

O Estadão ouviu neste domingo o ministro da Justiça, José Eduardo Cadozo, que é, como todo mundo sabe, uma figura ilustre do petismo. Cardozo afirmou: “É inadmissível que pessoas queiram se associar ao crime para fazer reivindicações”. Ora, não me diga! E emendou o auxiliar da presidente Dilma: “Não toleraremos abuso de qualquer natureza, e as pessoas que praticarem ilícitos responderão nos termos da lei”.

Ora, de qual lei? O governo que Cardozo representa chega à Copa do Mundo sem ter conseguido votar uma legislação que puna com especial rigor o vandalismo e a violência. E só não o fez por razões ideológicas. Os petistas são contra a aprovação de um texto que puna ações de caráter terrorista porque temem que seus amigos dos chamados “movimentos sociais” acabem punidos — aqueles mesmos grupos aos quais Dilma pretende, por meio de um decreto, entregar parte dos destinos da República.

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De resto, como esquecer que um deputado estadual petista de São Paulo, Luiz Moura, participou de uma reunião a que compareceram membros do PCC? O objetivo era planejar novos incêndios a ônibus em São Paulo. Todo mundo sabe — e espero que não seja surpresa para o ministro da Justiça — que o partido do crime se infiltrou no sistema de transporte público de São Paulo e de outras capitais do país. Há muito a questão deveria estar sendo investigada pela Polícia Federal. E por que não está?

Em vez disso, figuras de proa do petismo, como o secretário de Transportes da capital, Jilmar Tatto, deputado federal licenciado, e Alexandre Padilha, candidato do PT ao governo do Estado, prestigiam o tal Moura, que pertence ao grupo de Tatto e recebeu Padilha com tapete vermelho numa festança de arromba.

Cardozo acha inadmissível a união entre black blocs e o PCC? Falar é fácil. A questão é saber o que fizeram até agora o ministro e seu partido para combater essa aliança insana. E a resposta, infelizmente, se traduz em uma palavra: nada! Continuamos a rezar para que Deus tenha piedade de nós, já que, ao governo, falta responsabilidade.

 

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