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Baderna do MST em Brasília foi financiada pelo BNDES e pela Caixa Econômica Federal

Ai, ai… Lá vamos nós. Na sexta-feira, escrevi aqui um post intitulado: “Gilberto Carvalho 1 – Ele planta a baderna, e a Polícia Militar de SP impõe a ordem a pedido do governo federal”. No texto, lembro que Gilberto Carvalho e seus tentáculos no governo sãos os interlocutores e, em certa medida, os organizadores dos chamados […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h23 - Publicado em 24 fev 2014, 17h17

Ai, ai… Lá vamos nós. Na sexta-feira, escrevi aqui um post intitulado: “Gilberto Carvalho 1 – Ele planta a baderna, e a Polícia Militar de SP impõe a ordem a pedido do governo federal”. No texto, lembro que Gilberto Carvalho e seus tentáculos no governo sãos os interlocutores e, em certa medida, os organizadores dos chamados “movimentos de sem teto”, entre outros ditos “movimentos sociais”. Em São Paulo, essa gente invadiu um conjunto habitacional do “Minha Casa Minha Vida”, em Itaquera, e a Caixa Econômica Federal recorreu à Justiça para ter de volta os imóveis. O juiz determinou a reintegração de posse, e lá foi a pobre Polícia Militar de São Paulo executar o serviço. A mesma PM que é alvo permanente do subjornalismo pistoleiro, financiado, entre outros, pela… Caixa Econômica Federal!

Muito bem! Meu texto foi publicado na sexta, certo? Nesta segunda, reportagem de Eduardo Bresciani, no Estadão, informa:
“A Caixa Econômica Federal e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) fecharam contratos sem licitação de R$ 200 mil e R$ 350 mil, respectivamente, com entidade ligada ao Movimento dos Sem Terra para evento realizado no 6.º Congresso Nacional do MST. O evento, há duas semanas, terminou em conflito com a Polícia Militar na Praça dos Três Poderes que deixou 32 feridos, sendo 30 policiais. Houve, ainda, uma tentativa de invasão do Supremo Tribunal Federal.”

Retomo
Sim, vocês entenderam direito. A pancadaria na Praça dos Três Poderes, a tentativa de invasão do Supremo e a clara e explícita agressão à Polícia Militar tinham patrocínio: BNDES e Caixa Econômica Federal, aquela mesma que havia entrado com o pedido de reintegração de posse de imóveis invadidos. Em síntese: a CEF promove invasões e recorre à Justiça contra invasões.

Entenderam como funciona a coisa? A CEF financia o vale-tudo do MST, mas recorre à Justiça para ter de volta os imóveis do “Minha Casa Minha Vida” quando a variante urbana do movimento invade o que acha que lhe pertence.

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É um acinte e um deboche. Pior: os patrocínios nem são dados diretamente ao MST porque, como vocês devem saber, esse movimento não tem existência legal. Stédile criou associações culturais, cooperativas e grupos de fachada que recebem o dinheiro oficial. É uma estratégia. O MST, então, que não existe legalmente, promove a pancadaria, e essas entidades, que pegam a grana do povo, não podem ser responsabilizadas.

No caso de Brasília, o dinheiro foi dado para uma tal “Associação Brasil Popular” (Abrapo) para a realização de uma certa “Mostra Nacional de Cultura Camponesa” — cultura camponesa, diga-se, que é uma ficção, não existe. Pergunte o que um gaúcho dos pampas tem em comum com um vaqueiro do agreste do Ceará ou de Pernambuco. Nada: em certa medida, nem a língua é a mesma.

Sim, claro!, no dia seguinte à pauleira, Dilma Rousseff recebeu em palácio os líderes do MST, e Gilberto Carvalho participou da solenidade de abertura do seu 6º Congresso.

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