Último mês: Veja por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Atraso faz Alckmin rescindir contrato com consórcio da Linha Amarela

Leiam o que informam Ana Fernandes e Edgar Maciel, no Estadão. Volto em seguida: O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quinta-feira que terminou o prazo de espera para a retomada das obras da Linha-4 Amarela. Alckmin disse que as multas e advertências possíveis foram aplicadas ao consórcio Isolux-Corsán-Corviam. Desacreditado, o  governador disse que “não […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h05 - Publicado em 19 fev 2015, 15h47

Leiam o que informam Ana Fernandes e Edgar Maciel, no Estadão. Volto em seguida:
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou nesta quinta-feira que terminou o prazo de espera para a retomada das obras da Linha-4 Amarela. Alckmin disse que as multas e advertências possíveis foram aplicadas ao consórcio Isolux-Corsán-Corviam. Desacreditado, o  governador disse que “não tem mais jeito” e que uma nova licitação será feita até o fim do semestre. Com isso, a entrega das Estações Higienópolis-Mackenzie e Oscar Freire ficarão para 2016, São Paulo-Morumbi para 2017 e Vila Sônia para 2018.

“Para entregar a Fradique Coutinho já foi um sufoco, ficamos em cima, 24 horas apertando até entregar”, criticou o governador. “As outras não têm jeito, porque você vai lá e não tem equipamento – as obras estão totalmente sem insumo”, explicou.
(…)
O secretário de Transportes, Clodoaldo Pelissioni,  informou que o consórcio recebeu duas multas e 30 advertências. Apesar do tom pessimista do governador, Pessioni disse que haverá uma última reunião de conciliação na semana que vem. “Estamos com todo o diálogo com a empresa para retomar a obra, mas achamos que não vá ser possível”, afirmou.

Segundo o governador, após a rescisão do contrato, o próximo passo será convocar a segunda colocada para assumir os dois lotes das obras pelas quais o consórcio era responsável. Alckmin explicou que no lote 1 — que inclui as Estações Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire e São Paulo-Morumbi — a situação é “mais complicada”. “A diferença de preço para a segunda colocada é maior, o que deve impedir que ela assuma a obra.” No lote 2, que inclui a Estação Vila Sônia, pátios e túneis, o repasse para a segunda colocada seria mais provável.
(…)
Enquanto o Metrô culpa o consórcio por não honrar o cronograma dos contratos, as empresas dizem que o Metrô é o responsável pelo atraso, por uma suposta demora na entrega dos projetos executivos. Questionado, Alckmin negou a informação.  “Não houve atraso de projetos do Metrô”, afirmou.

Retomo
Bem, as duas informações não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Ou o Metrô deixou de cumprir a sua parte, como afirma o consórcio, ou este está em falta com o Metrô, como me parece mais provável. E por que digo isso?

O rompimento de um contrato traz implicações legais, a menos que esteja ancorado em cláusulas previstas nesse próprio contrato, como é o caso. As obras estão atrasadas, e algo precisa ser feito. Quem paga o pato por essas atrapalhações é a população, é o usuário. Por isso, faz bem o governo em tomar uma providência radical.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.