Armação contra Serra 10 – Os três tempos da pilantragem
O que está em curso desde ontem, quando a IstoÉ deixou vazar que tinha uma bomba contra José Serra, é uma tentativa de dar um golpe nas eleições. “Eles”, que, diante das mais escancaradas evidências de escândalo, saem acusando o lacerdismo alheio, juntaram-se num só bando: a ala pobre da imprensa, o banditismo e a […]
Primeiro tempo
A revista IstoÉ, mesmo sem ter em mãos qualquer evidência do envolvimento de Serra e contra até as palavras dos “entrevistados” — os mesmos que estavam vendendo provas —, deu uma chamada tão escandalosa quanto mentirosa na capa. Agora nós sabemos. Era só o primeiro tempo da armação
Segundo tempo
No primeiro tempo, Serra, claro, negaria as ligações com Vedoin. Aí, então, viriam as “provas”, na forma de fitas e fotos. Estas estavam sendo vendidas pelos Vedoin, os queridinho da capa da IstoÉ, por R$ 1,8 milhão (na verdade, foram, R$ 2 milhões; conto depois). O comprador era um conhecido militante do PT.
Terceiro Tempo
O terceiro tempo consistia em mostrar no horário eleitoral as supostas fotos comprometedoras. Quais? Nada. Serra em solenidade de entrega de ambulância, o que, evidentemente, lhe cabia como ministro. É a novilíngua petista: o crime é chamado de normalidade, e a normalidade, de crime.