Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

Ação contra Cunha começa a andar na Câmara; que ele defira agora a denúncia contra Dilma

Se  a acusação contra o deputado prosperar e chegar ao plenário, ele será julgado na segunda quinzena de abril

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 00h13 - Publicado em 28 out 2015, 16h27

 

Pronto! A Mesa da Câmara devolveu ao Conselho de Ética a representação protocolada pelo PSOL e pela Rede — dois partidos contrários ao impeachment de Dilma e que não se dizem governistas — que pede a cassação de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tido como o principal inimigo do Palácio do Planalto. A ação que pode levar o deputado a perder o mandato começou a andar. Agora falta que ele próprio defira a denúncia contra Dilma. Assim, todos poderão responder, no foro adequado, por aquilo que fizeram.

O PSOL e a Rede protocolaram o pedido no dia 13. O Regimento Interno obriga a que seja remetido à Mesa para ganhar um número, tendo de ser devolvido num prazo de três sessões. E foi o que aconteceu. O que a imprensa está chamando de retardamento do processo ou manobra decorre apenas do “anticunhismo” militante. Se seus aliados na Mesa, ou ele próprio, dispõem de um prazo regimental, por que não o usariam?

É preciso que se defina “manobra”. Esta consiste em forçar a mão para apelar a algum dispositivo de exceção que impeça a regra de funcionar. Foi o caso? Tenham paciência.

Continua após a publicidade

A partir da instalação do processo, contam-se 90 duas até a sua conclusão, incluindo a votação em plenário, caso o processo chegue lá, sempre lembrando que ele pode ser recusado pelo próprio Conselho de Ética — o que, parece-me, é difícil que aconteça.

Como o período do recesso parlamentar não conta para o prazo — entre 23 de dezembro e 1º de fevereiro —, se  o processo de cassação prosperar, Cunha pode ser julgado por seus pares apenas na segunda quinzena de abril.

Confesso que acho muito engraçada a quase militância da imprensa para que o caso Cunha tenha um desfecho rápido, tanto quanto há uma espécie de surdo clamor para o que de Dilma não tenha. Até a moçada acampada nos gramados do Congresso em favor do impeachment passou a incomodar o jornalismo, sempre tão servil ao ilegalismo militante de esquerda.

Continua após a publicidade

Na Folha de S. Paulo, leio uma declaração realmente estupefaciente do deputado Chico Alencar (RJ), do PSOL, um dos partidos que protocolaram a denúncia contra Cunha. Referindo-se a Cunha, disse: “Ao longo de sua vida, o deputado tem se especializado em utilizar todas as manobras legais que têm para impedir investigações sobre ilegalidades de que é acusado”.

Podem parecer palavras de homem justo, mas se trata apenas de uma tolice. Quem usa “manobras legais” não está manobrando, mas, reitero, recorrendo à lei. A propósito: nas vezes em que membros do PSOL foram acusados de irregularidades, os ritos legais foram ou não seguidos?

Começou
Bem, o que quer vá acontecer com Cunha no ambiente da Câmara teve início. E os deputados darão a sua resposta. Falta agora que o próprio presidente da Casa, no uso de suas atribuições, permita que o Parlamento, de forma soberana, analise a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff.

Continua após a publicidade

Vamos lá. Que cada um responda por aquilo que fez.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

2 meses por 8,00
(equivalente a 4,00/mês)

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.