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A VITÓRIA. E UM POUCO DE FUTEBOL, FINALMENTE!

Lampejos de Seleção Brasileira no segundo tempo — e até de, bem…, de Seleção Argentina, né? O segundo gol de Luís Fabiano, nos três a um contra a Costa do Marfim, foi lindamente ilegal. Se não tivesse ajeitado a bola com o braço, ela teria escapulido, e gol não seria. Como a regra proíbe o […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 15h01 - Publicado em 20 jun 2010, 18h55

Lampejos de Seleção Brasileira no segundo tempo — e até de, bem…, de Seleção Argentina, né? O segundo gol de Luís Fabiano, nos três a um contra a Costa do Marfim, foi lindamente ilegal. Se não tivesse ajeitado a bola com o braço, ela teria escapulido, e gol não seria. Como a regra proíbe o uso do braço, o gol deveria ter sido anulado.

A Seleção melhorou um pouco, com uma atuação melhorzinha de Kaká e, desta vez, pífia de Robinho. Um único lance, no finzinho, demonstrou por que Júlio César é mesmo o melhor goleiro do mundo hoje, antecipando-se num pulo e tirando, com um soco, a bola da cabeça de um atacante da Costa do Marfim.

Já os irmãos africanos — como diz certa imprensa brasileira — não estavam muito a fim de jogar bola, não.  Não assisti a todos os jogos. Dos que vi, foi o time mais desleal em campo. Algumas entradas foram coisa de criminosos, não de jogadores. Que Kaká tenha sido o único expulso, eis uma uma evidência da baixa qualidade da arbitragem, que já havia validado o gol ilegal de Luís Fabiano.

Não que a expulsão de Kaká não estivesse entre as coisas mais previsíveis do jogo nos 15 minutos finais. É que Dunga estava tão ocupado em ter ataques histéricos à beira do campo que não percebeu a hora de substituí-lo. Ok. Classificou!!! O Brasil passou, até agora, pela Coréia do Norte e Costa do Marfim.

O diabo sopra aos ouvidos: “A dificuldade virá quando chegarem os grandes…” Quais grandes? Nessa Copa, quase todo mundo parece ter feito um pacto com o vexame. No que diz respeito ao resultado, salvam-se Holanda, Brasil e Argentina. E o time de Maradona é o único que conseguiu lembrar a graça do futebol.

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