A síntese de Dora
Há muito tempo, a colunista Dora Kramer, do Estadão, vem escrevendo excelentes textos de análise política. E isso NÃO quer dizer algumas coisas: – não quer dizer que eu concorde sempre com ela; – não quer dizer que pensemos as mesmas coisas; – não quer dizer que sejamos amigos. Já conversei algumas vezes com ela, […]
Há muito tempo, a colunista Dora Kramer, do Estadão, vem escrevendo excelentes textos de análise política. E isso NÃO quer dizer algumas coisas:
– não quer dizer que eu concorde sempre com ela;
– não quer dizer que pensemos as mesmas coisas;
– não quer dizer que sejamos amigos.
Já conversei algumas vezes com ela, sim. Uma conversa sempre inteligente, informada e divertida. Pois bem.
Na sua coluna de hoje, há uma síntese exemplar, à qual nada se acrescentaria, da qual nada se tiraria, a saber:
“O PT reivindica o direito de ‘amadurecer’ à medida que vive experiências governamentais, mas não dá aos outros o direito de amadurecer a maneira de lidar com o partido.
Petistas agem como pragmáticos e esperam ser tratados como ideólogos. Acham injustas quaisquer cobranças, pois acreditam que as pessoas têm a obrigação de olhá-los com a tolerância devida aos inimputáveis.”
Encerro
Lembrei de uma frase que publiquei no livro “Máximas de Um País Mínimo”, na página 95:
“Há três grupos inimputáveis no Brasil: as crianças, os idiotas e os petistas”.