A matemática da CPI – Requerimento para comissão mista de investigação avança; veja por que é, sim, possível atingir o número
O requerimento para a instalação da CPI Mista da Petrobras avança. Para que o pedido possa ser apresentado, são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores — um terço de cada Casa. Até a noite desta terça, 20 senadores haviam assinado o requerimento e 113 deputados — dos 76 peemedebistas, 28 aderiam. No […]
O requerimento para a instalação da CPI Mista da Petrobras avança. Para que o pedido possa ser apresentado, são necessárias 171 assinaturas de deputados e 27 de senadores — um terço de cada Casa. Até a noite desta terça, 20 senadores haviam assinado o requerimento e 113 deputados — dos 76 peemedebistas, 28 aderiam.
No Senado, o PSDB conta com 10 senadores; o DEM, com 5, e o PSOL, com 1. Somam-se aí 16. Espera-se que o PSB, de Eduardo Campos, dê seus quatro votos, o que eleva o grupo para 20. São assinaturas consideradas certas as dos peemedebistas Pedro Simon (RS), Luiz Henrique (SC) e Jarbas Vasconcelos (PE); as dos pedetistas Cristovam Buarque (DF) e Pedro Taques (MT) e a da pepista Ana Amélia (RS). Já se chegou a 26. O solidariedade, de Paulinho, tem um senador: Vicentinho Alves, de Tocantins. É um voto possível. Paulo Davim, do PV-RN, também pode entrar. É esperada ainda a adesão de Zezé Perrela, do PDT de Minas. Pronto! Só aí há 29 assinaturas.
Na Câmara, a situação também pode ficar difícil para o governo. As oposições, coitadinhas!, contam com 125 membros — ao menos nas legendas: PSDB: 43; DEM,26; PSB: 23; SDD, 22, PPS, 8 e PSOL, 3. Até agora, houve 113 assinaturas, 28 delas de peemedebistas.
Então vamos ver: há 125 na oposição, só 113 assinaturas, 28 deles do PMDB. Assim, os não peemedebistas da lista são 85. Quando menos, pode-se inferir que 40 oposicionistas ainda não assinaram: se o fizerem, os 113 saltam para 153, e ficam faltando apenas 18.