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A marquetagem e a dívida

Por Vannildo Mendes, no Estadão Online: Enquanto disputava o segundo turno da eleição, como marqueteiro do candidato tucano José Serra, o publicitário Luiz Gonzalez tinha a cabeça dividida. Ele mantinha um olho na campanha e outro na disputa judicial que trava há anos contra o próprio PSDB para receber uma dívida de R$ 18 milhões, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 13h42 - Publicado em 5 nov 2010, 19h25

Por Vannildo Mendes, no Estadão Online:
Enquanto disputava o segundo turno da eleição, como marqueteiro do candidato tucano José Serra, o publicitário Luiz Gonzalez tinha a cabeça dividida. Ele mantinha um olho na campanha e outro na disputa judicial que trava há anos contra o próprio PSDB para receber uma dívida de R$ 18 milhões, em valores corrigidos, que alega ter ficado pendente da campanha presidencial de 2006, disputada por Geraldo Alckmin, derrotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Gonzalez ganhou a causa em março deste ano, por decisão do juiz Daniel Felipe Machado, da 12.ª Vara Federal de Brasília, o que lhe permitiu fechar o contrato para tocar a campanha de Serra, a quem acompanha como marqueteiro desde 2004, quando ganhou a Prefeitura de São Paulo contra a petista Marta Suplicy. Mas o PSDB recorreu alegando cerceamento de defesa e irregularidades na comprovação dos gastos apresentada pela empresa Campanhas 2006 Comunicação Ltda, comandada por Gonzalez.

No dia 6 de outubro, no calor da definição das estratégias do segundo turno, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal acatou a apelação dos tucanos e anulou a sentença da 1.ª instância, que agora volta à estaca zero e o valor da dívida terá de ser revisto à luz da análise dos documentos que comprovam os gastos.

No total, a campanha custou R$ 40,5 milhões, no primeiro e segundo turnos. O PSDB reconhece uma pendência de apenas R$ 4 milhões e quer que os honorários advocatícios, de 10% do valor da causa, sejam cobrados do autor da ação. A guerra com o marqueteiro expõe a crise interna que caracterizou a campanha de Serra.

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Neto de espanhóis, sócio das agências GW e Lua Branca, Gonzalez de fato atropelou os caciques tucanos e do aliado DEM nas principais definições. Foi sua, por exemplo, a escolha do slogan “O Brasil pode mais”, criticada por vários integrantes do PSDB e acusada de plágio.

Embargo
Numa última cartada, Gonzalez apresentou na quarta-feira um embargo de declaração, contestando erros formais na sentença que anulou a sua indenização, proferida pela 5.ª Turma do TJ-DF. O caso está concluso para decisão, sobre a mesa do relator, desembargador Romeu Gonzaga Neiva e deve ser levado a julgamento na próxima semana.

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