A demissão do presidente do Metrô
A permanência de Luiz Carlos David na presidência do Metrô era insustentável. Defendi a sua demissão na quarta-feira passada, num post da 1h22. Vejam lá. Não se trata de responsabilizá-lo por isso ou aquilo — as apurações estão em curso. Mas me parece óbvio que ele se comportava de forma, digamos, um tanto olímpica à […]
No caso do Metrô, sobram laudos e faltam informações confiáveis. Há uma espécie de corrida para ver quem produz o cenário mais catastrofista e mais irresponsável. A impressão que se tinha é que a empresa era sempre vencida por essa guerra de desinformação. Concorre para tanto o trabalho político de entidades sindicais ligadas ao PSOL e ao PC do B — aliadas aos petistas da Assembléia —, que estão empenhadas em paralisar as obras. Setores do Ministério Público Estadual partcipam do esforço. Já que as trapalhadas da Linha 4 não podem ser atribuídas ao novo governo, tenta-se ao menos impor-lhe o que seria visto como uma derrota política. A demissão de David em nada mudará o ânimo dessa turma. Mas, ao menos, espera-se que a empresa tenha mais pulso.