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Universidade estadual do Pará aprova cotas étnico-raciais a partir de 2022

Decisão beneficia negros, indígenas e quilombolas

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 23 dez 2021, 11h47

A Universidade do Estado do Pará aprovou nesta quarta-feira, em decisão unânime, a adoção de cotas étnico-raciais para o ingresso nos cursos de graduação a partir do processo seletivo do ano que vem. A resolução do Programa de Ações Afirmativas foi referendada em reunião do Conselho Universitário da Uepa.

O ato destaca a necessidade de se levar em conta o “contexto amazônico” na reserva de vagas, já que o Pará tem uma das maiores populações indígenas do país.

Diz a resolução que trata-se de um “instrumento de inclusão e promoção dos valores democráticos, de respeito à diferença e à diversidade socioeconômica e étnico-racial, tendo na ampliação das políticas de acesso ao ensino superior e de incentivo à permanência, a garantia da vocação institucional de estímulo ao desenvolvimento do ser humano no contexto amazônico”.

De acordo com um estudo que embasou a resolução, mesmo com 50% das vagas do vestibular sendo destinadas a alunos da escola pública, elas não conseguiam alcançar um número significativo de negros e negras, sobretudo nos cursos mais concorridos da universidade — em especial nos da área da saúde. A medida foi considerada uma vitória dos movimentos indígena, quilombola e negro.

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Segundo a pró-reitora de graduação da universidade, Célia Virgolino, serão estabelecidas comissões de heteroidentificação (que complementa a autodeclaração dos candidatos), que irão acompanhar esses estudantes durante a graduação.

Sobre os indígenas, a Uepa continuará oferecendo cursos específicos nas aldeias, como o de Licenciatura Intercultural Indígena e o de Gestão específica para lideranças indígenas . Mas o objetivo com a adoção do novo sistema de cotas é ampliar a oferta que residem em contextos urbanos e que desejam fazer outros cursos.

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