Ministro do STF, Dias Toffoli determinou, nesta quarta, a anulação de todas as provas do acordo de leniência da Odebrecht, homologado em 2017, que atingiu dezenas de políticos de diferentes partidos na Operação Lava-Jato.
Na decisão, o ministro trata diretamente da prisão de Lula, um dos alvos da colaboração da empreiteira, classificando de “armação” as investigações que resultaram no encarceramento do presidente, amparado, segundo o ministro, em “provas forjadas”.
“Se utilizou um cover-up de combate à corrupção, com o intuito de levar um líder político às grades, com parcialidade e, em conluio, forjando-se ‘provas'”, diz Toffoli. “Armação fruto de um projeto de poder de determinados agentes públicos em seu objetivo de conquista do Estado”, segue o ministro.