Siderurgia quer volta do Reintegra e aposta na interlocução com Serra
Com a expectativa de retomada da economia doméstica ainda distante, a indústria siderúrgica vai levar ao novo governo a proposta de retomada do Reintegra, mecanismo que devolve créditos tributários para empresas exportadoras. Diante da crise fiscal, a alíquota de devolução do programa saiu de 3% para 0,1% em 2015 – e muitos empresários se queixam se atrasos […]
Com a expectativa de retomada da economia doméstica ainda distante, a indústria siderúrgica vai levar ao novo governo a proposta de retomada do Reintegra, mecanismo que devolve créditos tributários para empresas exportadoras.
Diante da crise fiscal, a alíquota de devolução do programa saiu de 3% para 0,1% em 2015 – e muitos empresários se queixam se atrasos consideráveis na compensação dos créditos pela Receita.
Com dólar apreciado e mercado interno fraco, as importações declinaram e a proposta, apresentada no fim do ano passado, de aumento das alíquotas para o aço que vem de fora perdeu prioridade.
A aposta é na interlocução com José Serra, à frente de um turbinado Ministério de Relações Exteriores, que assumiu a política de comércio exterior, e no próprio presidente interino Michel Temer, que tomou pra si a Câmara de Comércio Exterior (Camex).