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Sem conseguir alcançar Lula nas pesquisas, Bolsonaro se diz ‘broxa’

O presidente reclamou nesta terça, na porta do Alvorada, do peso de sua função de chefe da República

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 jun 2022, 12h52 - Publicado em 22 jun 2022, 08h09

O desespero que toma conta dos aliados que atuam na campanha de Jair Bolsonaro parece finalmente ter provocado um choque de realidade no presidente, sempre imerso em seu universo paralelo de “mito”.

O presidente reclamou nesta terça, na porta do Alvorada, do peso de sua função de chefe da República. Foi quando um apoiador questionou seu Bolsonaro estava cansado: “Tô é broxa mesmo. Apanhar 24 horas por dia não é fácil, não”.

O país tem mais de 30 milhões de pessoas passando fome, um número cada vez maior de famílias sem auxílio do governo e um quadro inflacionário que corrói o poder de compra dos trabalhadores, tendo nos combustíveis sua face mais evidente. Apesar do cenário de crise, o presidente tem investido seu tempo em passeios de moto e outras agendas eleitorais que não focam na resolução dos problemas do país.

Como é o presidente e está na cadeira mais importante do país justamente para governar e resolver os problemas da Nação, Bolsonaro é cobrado proporcionalmente pela responsabilidade que tem. Ele não gosta de ser cobrado, claro. Acostumou-se com o elogio dos devotos, não com as reclamações.

Para os apoiadores de Bolsonaro no centrão, a ficha caiu: o governo perdeu tempo demais com crises fabricadas e agora já não terá mais espaço para construir políticas sociais e econômicas que ajudem o presidente a avançar nas pesquisas. O que se diz é que o presidente precisa de um “fato novo” para virar o jogo contra Lula. “Fato novo, neste caso, seria um milagre mesmo”, diz um apoiador mais desiludido.

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Bolsonaro passou boa parte de seu governo fabricando crises contra os poderes e a democracia. Investiu contra a ciência durante a pandemia, contra os governadores nas discussões econômicas e contra o próprio governo sempre que Paulo Guedes tentou colocar de pé a agenda de reformas no Congresso. Agora, quando precisa abrir a gaveta do Planalto para mostrar suas realizações, o arquivo está vazio. Pelo menos tem outra motociata para alegrar o mandatário no horário de expediente, nesta quinta.

 

 

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