Sem acesso
Não é só escondendo o nome de investigados que o STJ perde, em transparência, para o STF. Pioneiro na implantação do processo eletrônico, o Tribunal impede que pessoas comuns acessem os processos digitalizados que por lá tramitam. Enquanto que no STF qualquer cidadão com acesso à internet pode, de sua própria casa, ter acesso aos […]
Não é só escondendo o nome de investigados que o STJ perde, em transparência, para o STF.
Pioneiro na implantação do processo eletrônico, o Tribunal impede que pessoas comuns acessem os processos digitalizados que por lá tramitam.
Enquanto que no STF qualquer cidadão com acesso à internet pode, de sua própria casa, ter acesso aos autos, no STJ, não.
Justiça seja feita, o STF exige que o cidadão tenha um CPF eletrônico, que é um serviço de identificação pago – custa cerca de 100 reais por ano.
Mas, munido do e-cpf, qualquer um pode acessar as chamadas “peças eletrônicas” de um processo.
No STJ, somente advogados têm esse direito, que deveria ser garantido para qualquer pessoa.