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Rússia está aberta para fornecer fertilizantes ao Brasil, diz embaixador

Garantia de abastecimento dos insumos, no entanto, vai depender de outros fatores, afirmou Alexey Labetskiy

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 abr 2022, 21h27 - Publicado em 5 abr 2022, 21h19

O embaixador da Rússia no Brasil, Alexey Labetskiy, declarou nesta terça-feira que o país está “aberto” para fornecer fertilizantes ao agronegócio brasileiro — embora pondere que a garantia de abastecimento dos insumos vai depender de outros fatores.

Desde a invasão da Ucrânia, no final de fevereiro, a Rússia tem sofrido uma série de bloqueios e sanções econômicas que dificultam o escoamento das exportações e afetam diretamente as lavouras brasileiras.

Apenas no último ano, 20% do total de fertilizantes importados pelo Brasil vieram da Rússia e, embora haja estoque dos insumos, a safra que começa a ser plantada em outubro vem se aproximando — e poderá ser uma preocupação para os produtores.

“Nós estamos abertos para alargar a cooperação e fornecer os fertilizantes para o Brasil, participando na criação dos novos sistemas de logística, distribuição e elaboração dos fertilizantes”, disse o embaixador russo durante audiência no Senado, nesta terça.

Labetskiy não detalhou quais seriam os novos sistemas mencionados. Atualmente, estão em andamento negociações com a Rússia sobre a venda da fábrica de fertilizantes nitrogenados em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, o que aumentaria a oferta dos insumos.

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O embaixador fez duras críticas às sanções comerciais impostas à Rússia — as quais classificou como “ilegítimas” — e respondeu a questionamentos de senadores sobre a insegurança referente a transações financeiras, principalmente com os bancos russos excluídos do Swift, o sistema financeiro internacional.

“As sanções impostas a bancos russos para utilização do sistema têm criado incertezas nas transações comerciais com empresas sediadas na Rússia. Já existe alguma dificuldade referente a transações, principalmente no que diz respeito aos contratos de compra e venda de fertilizantes”, questionou o senador Zequinha Marinho (PL-PA), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária.

Em resposta, o embaixador afirmou apenas que o bloqueio irá levar à criação de “novas modalidades de cooperação”. “O principal fator que me convence que isto vai acontecer é o fato real que o mundo é globalizado. Nas novas condições, isso poderá permitir não só alargar a cooperação, mas garantir a base para a segurança alimentar dos nossos países”, disse Labetskiy.

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