Relatórios da Abin apontam riscos potenciais a eventos do G20 no Brasil
Dois Relatórios de Avaliação de Vulnerabilidades foram entregues a órgãos do governo Lula
A Abin entregou recentemente dois Relatórios de Avaliação de Vulnerabilidades dos locais que receberão reuniões de representantes dos países que compõem o G20. As entregas foram feitas ao Ministério das Relações Exteriores, organizador dos encontros que ocorrerão ao longo de 2024 no Brasil.
O primeiro documento, entregue ao Itamaraty em dezembro do ano passado, foi o relatório da Marina da Glória, no Rio de Janeiro. O local receberá a reunião de chanceleres – ministros das Relações Exteriores – do G20, nos dias 21 e 22 de fevereiro. O evento é considerado como de alta sensibilidade pelo ministério, ficando atrás apenas da Cúpula de chefes de Estado, agendada para novembro, também na capital carioca.
Pouco antes do Carnaval, a Abin entregou o Relatório de Avaliação de Vulnerabilidades do Pavilhão Ciccilo Matarazzo, também conhecido como Pavilhão da Bienal de São Paulo. O espaço sediará, em 28 e 29 de fevereiro, a Reunião de Ministros das Finanças e Presidentes de Bancos Centrais dos países membros do G20.
“Os relatórios têm como objetivo apontar para os responsáveis pela organização as principais vulnerabilidades dos locais escolhidos, possibilitando a mitigação antecipada. Os relatórios são compartilhados também com órgãos parceiros do Sistema Brasileiro de Inteligência, encarregados da segurança das autoridades convidadas”, diz a agência.
A ABIN também coordenará o Centro de Monitoramento de Eventos Críticos, criado para acompanhar os eventos do G20. A Norma Geral de Ação do Cemec prevê a instalação de Centros de Inteligência Locais nas reuniões de maior sensibilidade, que ocorrerão em diversas capitais brasileiras.