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PT vai ao MPF contra motociata de Bolsonaro em São Paulo

Partido que já havia ido ao TSE por propaganda eleitoral antecipada agora acusa presidente de abuso de poder

Por Lucas Vettorazzo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 abr 2022, 21h17 - Publicado em 19 abr 2022, 19h41

O PT protocolou nesta terça-feira, 19, uma representação no MPF contra o presidente Jair Bolsonaro pela realização na última sexta-feira de uma manifestação com motocicletas em São Paulo em apoio ao seu projeto de reeleição. O partido já havia ido ao TSE alegando que as chamadas “motociatas” são propaganda antecipada de campanha.

Nesta terça, a legenda foi ao MPF alegando abuso de poder econômico e político de Bolsonaro, dado que recursos públicos foram utilizados para a realização do evento e que empresas privadas com relações com o governo patrocinaram o encontro.

A representação foi protocolada nesta terça e a alegação de abuso de poder político se baseia no fato de o presidente ter conseguido mobilizar aparatos públicos locais de segurança e de trânsito para realizar o seu ato.

O abuso de poder econômico se baseia na alegação de que instituições privadas deram suporte e até patrocinaram a empreitada, a começar pela concessionária da rodovia Anhanguera-Bandeirantes, que ampliou seu efetivo para a motociata, além de ter mantido a estrada fechada pelo tempo que durou a manifestação. Outra irregularidade segundo o PT foi o patrocínio do evento por uma empresa de alimentação que tem contratos ativos com as Forças Armadas.

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“Jair Bolsonaro ao realizar a ‘motociata’: (i) se utilizou de aeronaves públicas para fazer a sua locomoção pessoal (e de seus pares) até São Paulo, sem que sequer houvesse compromissos oficiais na região; (ii) em tese despendeu mais de um milhão de reais do erário público com os gastos da segurança do evento; (iii) contou com patrocínio de empresas fornecedoras de material ao governo; (iv) supostamente recebeu verba de particulares para custear o evento por meio de uma entidade religiosa; sem prejuízo de demais valores recebidos que possam ter custeados os atos – mas que ainda não foram descobertos pelas autoridades competentes”, diz a representação.

 

ATUALIZAÇÃO – 19/04 – 21h17
A primeira versão desta reportagem informou de maneira incorreta que a motociata foi realizada na Rodovia dos Imigrantes. O texto foi corrigido.

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