O PSOL protocolou, nesta sexta-feira, uma representação no Tribunal de Contas da União para que a Corte investigue denúncias de suposta compra de votos de deputados na PEC dos Precatórios. A proposta foi aprovada em primeiro turno com 312 dos 308 votos necessários.

As irregularidades foram reveladas pelo jornal O Estado de S. Paulo. De acordo com a publicação, o governo acelerou a liberação de recursos públicos a parlamentares na véspera da votação.

Desde a semana passada, diz reportagem, quando o texto chegou ao plenário da Câmara, o governo empenhou 1,2 bilhão de reais das emendas de relator-geral — conhecido como “orçamento secreto”.

A bancada do PSOL pediu o acolhimento da denúncia, com instauração de procedimento de auditoria, e a imediata suspensão da liberação dos recursos públicos oriundos dos casos denunciados.

O TCU tem ao menos cinco ações abertas para apurar as emendas de relator distribuídas pelo governo federal. Ao menos duas dessas ações já têm um relatório técnico e esperam recomendações de ações por parte dos ministros responsáveis.

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