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Proposta de Lira e Temer, semipresidencialismo é ‘idiota’, diz Bolsonaro

Além do chefe da Câmara e do ex-presidente, ministros do STF também defendem proposta criticada pelo presidente

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 22 nov 2021, 11h51

“E esse negócio de semipresidencialismo?”, questionou um apoiador ao presidente Jair Bolsonaro na manhã desta segunda-feira, no cercadinho do Palácio do Planalto. Sem citar o nome de nenhum apoiador da iniciativa, defendida por Arthur Lira, Michel Temer e ministros do STF como Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes e Dias Toffoi, Bolsonaro passou a desancar a proposta e seus patrocinadores:

“Tem certas coisas que é tão idiota que não dá nem pra discutir. Eu não vou começar a bater boca com ninguém sobre esse assunto. É coisa idiota, idiota. Agora eu falo que jogo dentro das quatro linhas [da Constituição], quem sair fora, daí eu saio também… daí eu sou obrigado a combater o cara fora das quatro linhas. Tá ok?”, declarou o presidente.

Dizendo que não discutiria a a questão, ele continuou a resposta:

“Agora você pode ver: se você for levar ao pé da letra o semipresidencialismo ou outro regime parecido, eu teria poder pra dissolver o Congresso, olha aí, tá vendo? Então eu não vou discutir. Você vai começar a discutir quem veio primeiro, o ovo ou a galinha? Não vai chegar a lugar nenhum”.

Bolsonaro comentou ainda que “lançam isso daí” para “acobertar outras coisas”. “O que muita gente tá preocupada é que acabou a mamata. Olha o prejuízo das estatais no passado e o lucro agora. A roubalheira na Petrobras…”, afirmou o presidente, lembrando-se que tocou em um ponto sensível para a sua popularidade.

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“A gasolina tá cara? Custa 2,30 [reais] a gasolina o litro, tá? 2,30. Chega 7 na ponta da linha, depois tem que saber por que que chega 7 , não me culpar. É o que eu falei outro dia aqui, o cara brocha em casa, me culpa”, concluiu o assunto.

Na semana passada, durante o fórum promovido pelo Gilmar Mendes em Lisboa, o presidente da Câmara defendeu o semipresidencialismo com o argumento de “a previsão de uma dupla responsabilidade do governo, ou de uma responsabilidade compartilhada do governo, que responderia tanto ao presidente da República quanto ao Parlamento, pode ser a engrenagem institucional que tanto nos faz falta nos momentos de crises políticas mais agudas”.

No mesmo evento, Dias Toffoli causou polêmica entre os bolsonaristas ao declarar que o Brasil já tem um semipresidencialismo “com um controle de poder moderador que hoje é exercido pelo Supremo Tribunal Federal”. “Basta verificar todo esse período da pandemia”, comentou o ministro.

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