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Preço de alimentação fora de casa sobe, apesar da queda da inflação geral

Aumento dos preços atingiu 14 das 16 unidades da federação pesquisadas pelo IBGE

Por Pedro Pupulim 26 set 2024, 09h30
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  • A Associação Nacional de Restaurantes (ANR) divulgou uma pesquisa segundo a qual o índice de inflação para o setor de alimentação fora da residência, abrangendo principalmente bares e restaurantes, subiu 0,33%, contrastando com a deflação geral brasileira de -0,02%, a primeira do ano.

    O cafezinho e os doces foram os mais afetados pelas altas em agosto, com aumentos de 1,68% e 0,83%, respectivamente. Por outro lado, produtos como sorvetes (-0,81%) e algumas bebidas alcoólicas (-0,39%) registraram quedas nos preços.

    Das 16 unidades da federação mapeadas pelo IBGE, 14 tiveram alta nos preços do setor. O Distrito Federal (+0,66%), São Paulo (+0,47%) e Goiás (+0,44%) lideram as maiores variações, enquanto Pará (-0,40%) e Maranhão (-0,23%) foram os únicos estados que registraram deflação no período.

    O cafezinho, item tradicional no cardápio , teve o maior aumento no acumulado do ano, com alta de 6,50%, enquanto o vinho apresentou uma deflação de 3,30%.

    Fernando Blower, diretor executivo da ANR, contou que o contraste entre a inflação do setor e a deflação geral brasileira se explica pela pressão sofrida pelo segmento dos restaurantes e similares.

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    “Estamos enfrentando um desafio complexo de reajustar preços e ao mesmo tempo equilibrar os custos, sempre considerando o impacto nas vendas. A expectativa do setor é de que medidas de estabilização econômica possam aliviar a pressão sobre os custos operacionais nos próximos meses, trazendo um fôlego para bares e restaurantes em todo o Brasil”, disse ele.

    Quando analisado o período acumulado do ano até agosto, o custo da alimentação fora do domicílio já subiu 3,1%, superando o índice geral da inflação (+2,9%) no mesmo intervalo de tempo.

    Todos os estados analisados foram afetados no período acumulado. O Distrito Federal apresentou a maior alta (+5,30%), enquanto o Maranhão teve a menor variação (+1,50%).

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