Podcast “Papo de Marinas” discute papel da mulher na liderança climática
Ministra do Meio Ambiente se junta a outras duas "Marinas" da Rede Sustentabilidade em produção de três episódios que será lançada nesta semana
Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva integra o elenco do novo podcast Papo de Marinas, que irá discutir diferentes temas da questão climática com a deputada Marina Helou e Marina Bragante, candidata da Rede Sustentabilidade a vereadora em São Paulo.
A ideia é apresentar ao público uma conversa sobre a importância de trazer o tema do clima para o centro da agenda municipal, já que as populações urbanas têm sentido cada vez com mais intensidade os efeitos do aumento da temperatura da terra.
“As pessoas têm uma ilusão de que quem está vulnerável às mudanças no clima é apenas um determinado grupo ou uma determinada região, mas a vulnerabilidade é para todos. Nosso trabalho, portanto, tem três agendas estratégicas: a primeira é continuar mitigando para não aumentar a temperatura da Terra; a segunda é adaptar nossas vidas, nossa atividade econômica, os sistemas energéticos, agrícolas e de infraestrutura; e a terceira é transformar o modelo de desenvolvimento para um modelo sustentável”, explica Marina Silva no primeiro episódio do podcast, que será lançado nesta quinta-feira, 22.
O Papo de Marinas terá três episódios e estará disponível no YouTube e em todas as plataformas de streaming. O primeiro aborda a interseção entre sustentabilidade, políticas públicas e o papel das mulheres na liderança climática, destacando a urgência de ações efetivas em São Paulo e em outras cidades do Brasil.
“Parte desse compromisso é do Executivo, que precisa implantar políticas públicas, mas o Legislativo pode ser um espaço de discussão sobre as propostas e referências que São Paulo entrega para o Brasil e para o mundo na adaptação e na transformação do modelo econômico. Se São Paulo conseguir fazer isso, teremos um impacto significativo no país inteiro”, diz Marina Bragante.
“São Paulo é uma cidade de 12 milhões de habitantes que não está preparada para as mudanças climáticas e que está em risco grave de ter que aprender pela dor”, complementa Marina Helou.