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Pacote fiscal de Haddad tem dia decisivo no Congresso

Câmara aprova texto-base de primeiro projeto, mas insatisfação no Senado com versão final da regulamentação da reforma tributária pode atrapalhar

Por Nicholas Shores Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 dez 2024, 11h41 - Publicado em 18 dez 2024, 06h01

O pacote fiscal que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enviou ao Congresso para conter o desarranjo das contas públicas nos próximos anos terá um dia decisivo nesta quarta-feira.

Estão na pauta da sessão plenária da Câmara:

  • três destaques (trechos de uma proposta votados em separado) restantes do projeto de lei complementar 210 de 2024, que permite o uso do superávit de cinco fundos para abater dívidas do governo e cria novos gatilhos em caso de déficit primário para bloquear até 15% do valor das emendas parlamentares e travar o crescimento de despesas do governo com pessoal e incentivos tributários; 
  • o projeto de lei 4.614 de 2024, que endurece os critérios para a concessão do BPC e do Bolsa Família e para a permanência nos programas e limita o crescimento anual do repasse federal ao Fundo Constitucional do Distrito Federal à variação do IPCA;
  • e a PEC 45 de 2024, que restringe os tipos de verba indenizatória que podem ser pagos por fora do teto remuneratório constitucional (para acabar com os “supersalários” no Judiciário) e endurece a regra para enquadramento no Abono Salarial.

“É muito importante essa manifestação de unidade, para que sinalizemos ao país que, finalmente, o ajuste fiscal começou a ser votado”, declarou o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE), durante a votação do PLP 210 na terça.

“E a votação de hoje (terça) — como serão as duas de amanhã (quarta) — será o início dessa caminhada que demonstra, mais uma vez, que estamos contribuindo com o país, sobretudo com aqueles que ficam especulando o tempo todo no mercado financeiro. Nós estamos fazendo a nossa parte e, portanto, nada justifica essas altas exorbitantes (do dólar)”, acrescentou.

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Não deve haver problema para concluir a votação do primeiro projeto do pacote. Por outro lado, ainda pairam dúvidas sobre o projeto que muda regras do BPC. O relator, Isnaldo Bulhões (MDB-AL), ainda não publicou seu parecer.

Alguns deputados temem que a definição de pessoa com deficiência que a versão original do projeto adota possa excluir atuais ou futuros beneficiários com transtorno do espectro autista. 

De forma geral, líderes reconhecem a necessidade de o governo coibir fraudes e atualizar o cadastro no BPC, mas cobram de Bulhões “proteção integral” àqueles que têm, de fato, direito ao benefício.

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Se forem aprovados pela Câmara ainda nesta semana — a última de trabalho no Legislativo — , os itens do pacote fiscal ainda precisarão passar pelo crivo do Senado a partir de quinta-feira para valerem desde o início de 2025, como quer Haddad.

O clima na outra Casa, no entanto, é de insatisfação com o descarte, pela Câmara, de várias mudanças que os senadores haviam promovido no projeto que regulamenta o Imposto e a Contribuição sobre Bens e Serviços (IBS e CBS) e o Imposto Seletivo na reforma tributária.

Nos três dias restantes até o fim do ano legislativo, concorre pela atenção dos parlamentares a votação, em sessões do Congresso, da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2025.

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