Os próximos passos de Motta para viabilizar a PEC da Segurança
Texto enfrenta resistência da oposição e de governadores, mas a crise de segurança no Rio reacendeu a necessidade de se debruçar sobre o tema
Em meio à crise de segurança pública no Rio de Janeiro, o presidente da Câmara, Hugo Motta, fará uma ofensiva nos próximos dias para viabilizar uma apreciação célere da PEC da Segurança Pública, encaminhada pelo governo Lula ao Congresso no primeiro semestre deste ano.
A medida está na comissão especial e precisa ter o aval do colegiado antes de ser despachada para a apreciação do plenário da Casa.
O texto enfrenta resistências da oposição, de parlamentares do Centrão e de governadores, mas a atual crise de segurança no Rio reacendeu a necessidade de se debruçar sobre o tema.
O chefe da Câmara deve chamar integrantes da comissão especial, entre eles o relator Mendonça Filho, para uma conversa com o objetivo de construir um calendário que garanta a aprovação da proposição o mais rápido possível.
A PEC iria compor o conjunto de respostas do Legislativo à crise de segurança pública.
Segundo apurou o Radar, o encontro ainda não tem data definida, mas deve acontecer até a próxima semana para que o assunto “não esfrie”.
Até então, o cronograma do relator previa a entrega do parecer até o fim de novembro, mas Motta deve pedir que esse calendário seja antecipado.
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